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domingo, 27 de julho de 2014

Fora de Catálogo: Anjo de Mim: nacional e internacional (1996)

olá, criOnças!
Hoje a seção fora de catálogo apresenta as trilhas sonoras da novela Anjo de Mim, de Walter Negrão, apresentada de 9 de setembro de 1996 a 28 de março de 1997, em 171 capítulos. Particularmente, considero duas trilhas sonoras muito simpáticas. Vamos aos CDs?
Para baixar o CD nacional, clique aqui






Para baixar o CD internacional, clique aqui
Divirtam-se!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Em Família: Uma Excelente Proposta Diluída em Uma Sucessão de Erros


Pois bem, caros leitores e seguidores do Saladificador. Como alguns de vocês já devem saber, vez ou outra eu escrevo sobre diversos assuntos, dentre eles sobre teledramaturgia. Especialmente quando uma novela fracassa na audiência. Não sei bem o motivo, mas sempre me sinto atraído por tramas que não são tão bem aceitas pelo público, tenho uma espécie de otimismo que me leva a criar um tipo de ligação afetiva com obras consideradas "fracasso", os "patinhos feios" do que nossa teledramaturgia produz. Pois bem: dito isso, resolvi me debruçar hoje sobre a trama de "Em Família", de Manoel Carlos, que terá seu último capítulo apresentado amanhã.
A novela se iniciou com uma excelente proposta, uma sinopse atraente que chamou minha atenção nos primeiros capítulos, quando ocorreram as duas primeiras fases da trama. Tudo, até então, era conduzido de uma forma bastante criativa, dentro das limitações e cacoetes de Manoel Carlos, velhos conhecidos nossos. Não vou falar sobre os erros de escalação e sobre as disparidades cronológicas porque não vejo sentido nisso, muito criticam isso como se fosse algo inédito, quando na verdade é um expediente bastante comum em nossa teledramaturgia. A novela prometeu muito em sua segunda fase e aqui destaco a atuação convincente de Guilherme Leicam, irrepreensível como Laerte.
Entretanto, quando a terceira fase se iniciou, muita coisa começou a desandar logo de início, a começar pelo ritmo lento que a trama passou a ser conduzida, completamente diferente das duas primeiras fases. Um erro que o público não soube perdoar, ainda mais para uma novela de pífios 143 capítulos, que não deveria ter "barrigas". Mas o que aconteceu, na prática, foi uma "barriga" logo na largada da terceira fase.
Vários foram os erros, mas quase nenhum desses erros foi responsabilidade direta de Manoel Carlos. A direção da novela se mostrou preguiçosa, fraca, previsível. A fotografia, então, sequer teve uma identidade. Confesso que nunca gostei da direção de Jayme Monjardim, mas dessa vez ele se superou no pior sentido, porque tanto ele quanto sua equipe simplesmente não souberam encontrar uma identidade visual para a novela. Um erro que não passou despercebido nem aos olhos mais desatentos e que foi certamente responsável pela debandada de público para outras atrações. Junta-se a isso uma montanha-russa mal dosada: ora a novela penava por não ter acontecimentos empolgantes (aliás, a falta de ação de Em Família tornou a trama realmente pouco palatável), ora os acontecimentos se aglomeravam praticamente em um único capítulo ou semana. Ficou difícil para o público acompanhar um ritmo tão, digamos, bipolar. Apesar de previsível, o texto de Manoel Carlos, que sempre rendeu excelentes falas (não foi diferente dessa vez), se diluiu numa direção insegura, sem identidade e que não soube encontrar a essência do autor ao longo de toda a novela. Nunca antes houve a inserção de cenas rápidas e carentes de um contexto mais plausível nas tramas de Manoel Carlos, porém, Em Família passou por vários momentos assim e a impressão que ficou foi que as cenas eram editadas em cima da hora, nas coxas. Jayme Monjardim errou feio, errou rude.
Erros que, infelizmente, não param por aí, mas dessa vez, a culpa é do autor: A Shirley de Vivianne Pasmanter foi apresentada ao público como uma vilã, mas tudo o que eu consegui captar de Shirley foi um tipo rasgadamente humano, com virtudes e defeitos. Muito se falava que ela praticaria bullying com a filha Bárbara (Polliana Aleixo), mas o que vimos foi uma mãe sincera, que às vezes falava demais e sem necessidade, mas que sempre esteve, bem ou mal, ao lado da filha e nunca lhe negou conselhos, ajuda e estímulos para a auto-estima. Onde é que está a maldade de Shirley? Não existe. Shirley é humana e erra, mas não podemos questioná-la como mãe. Inclusive vejo muito de minha própria mãe em Shirley. E quanto a Branca (Angela Vieira)? Nem se fala: se a proposta era ser implacavelmente má, a única impressão que nos passou foi de uma mulher despeitada, desequilibrada, birrenta, no máximo elitista e um tanto preconceituosa, mas jamais má.
Novamente culpa da direção, em inúmeros momentos a novela pecou por encerrar seus capítulos sem ganchos. Sabemos que ganchos são fundamentais na nossa teledramaturgia, porque é o recurso que prende o telespectador à novela e o faz querer assistir a trama um capítulo após o outro, até o fim. Jayme Monjardim não entrou em sintonia com a intenção de Manoel Carlos em momento algum e essa falta de sintonia respingou em todos nós.
Há de se destacar, apesar de um texto um tanto didático e uma direção mais que capenga, as atuações de Julia Lemmertz, que conseguiu transformar uma Helena ressentida, birrenta e até meio infantil em um personagem aceitável, palatável. Palmas para a garra de Julia, ela merece!
Também destaco o empenho de Bruna Marquezine. Luiza é insuportável, mimada, rebelde sem causa, mas não posso negar que o empenho de Bruna na defesa do personagem foi exemplar.
Vanessa Gerbelli defendeu bravamente sua Juliana e o seu núcleo foi um dos grandes destaques da trama. Destaco também a atuação de Marcello Melo Jr., que encheu de nuances o seu Jairo como o texto de Maneco pedia e, apesar dos inúmeros tropeços da direção da novela, conseguiu ser carismático com todas as suas virtudes e defeitos.
Para finalizar, digo apenas que é uma pena que a despedida de Manoel Carlos tenha se dado de maneira tão melancólica, como se Em Família fosse apenas a sombra de suas grandes obras do passado. Mas também devo aplaudir o esforço dele em escrever um texto sempre agradável aos nossos ouvidos. Uma pena que, logo no fim de sua carreira como autor de novelas, ele tenha feito parceria com Jayme Monjardim, que jamais esteve em sintonia com o texto de Maneco.
Triste despedida. Mas teria sido pior se tivesse acabado por Viver a Vida (2009/2010), essa sim, intragável.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Exclusive: Chilling Songs 6


olá, criOnças! No mês que a franquia Chilling Songs completa um ano, preparei o lançamento de seu sexto volume. Para uma coletânea que começou despretensiosamente e sem a intenção de haver novos volumes, chegar ao sexto volume da franquia significa, antes de mais nada, que o alcance foi muito maior que o esperado. A vocês que baixam e curtem meu trabalho na criação de coletâneas lounge/downtempo, meu MUITO OBRIGADO, pois vocês me motivam a continuar. Dito isso, vamos ao que interessa:

PARA BAIXAR O CD, CLIQUE AQUI
Agora com fundo de estojo! Confira abaixo: