Powered By Blogger

domingo, 30 de setembro de 2018

Reissue: Que Rei Sou Eu?: internacional (1989)

Em maio de 1989, era lançado o segundo CD da história da Som Livre de trilha sonora de novelas. Como "Que Rei Sou Eu?" estreou em fevereiro de 1989, seu disco nacional é anterior ao lançamento da trilha sonora internacional de "O Salvador da Pátria", o que significa que, assim como a novela das oito contemporânea, somente a trilha sonora internacional viu seu lançamento acontecer em CD. Os defeitos? Muitos. Lembram que eu já havia mencionado no post anterior sobre a lambança do sr. Ieddo Gouveia no formato? Aqui eles se intensificam: além de todas as faixas no lançamento original em CD estarem com os agudos insuportavelmente acentuados, a ausência de graves é tamanha que o caso mais grave se dá na faixa 13 (tá, ok, era a faixa do patrocinador da trilha sonora, mas mesmo assim...), que ficou tão aguda que mesmo no fone de ouvido dá a sensação de estar tocando num radinho de baixa potência. Qué pasa? No pasa! Enquanto o LP teve um tratamento sonoro digno, além das faixas estarem no pitch correto, no CD, além dos problemas de equalização na masterização, temos também o famoso caso recorrente de pitch alterado. Só que aqui, as faixas que foram "agraciadas" com alteração na velocidade viram sua rotação CAIR. São elas: as faixas de Taylor Dayne (a menos perceptível, devo dizer, mas tava com o pitch fora do lugar), Enya (aqui a coisa fica bem caída e a faixa, que tem 4'26, termina aos 4'32) e Guns N' Roses, que viu sua paciência, digo,"Patience", cair de 5'53 para 5'58. Claro que todos os defeitos - ou pelo menos grande parte deles - foram consertados por aqui. Ficou difícil consertar o canal direito da faixa de Kylie Minogue e Jason Donovan e na faixa da Carly Simon, sempre rola aquela sensação de que reaproveitaram algum rolo de mastertape em vez de pegar um virgem. O disco abre com "Eternal Flame" das Bangles e continua muito bem com o dueto de Freddie Mercury e Montserrat Caballé em "How Can I Go on". Ah, sim: a faixa aqui começa no final de "Guide me Home", que emenda com a introdução de "How Can I Go on". Ficou tão bem feito que, honestamente, prefiro assim. A terceira faixa é a gospel - mas vendida como romântica, de novo - "El Camino (Someday We'll Be Together)" com Santa Fé. Ah, bolaram as trocas no título da canção no lançamento original, além de colocar um til inexistente em "Camino", porque o pessoal responsável pela diagramação na Som Livre parecia sempre ter uma tremenda dificuldade com idiomas não-anglófonos. O disco segue com "Bamboléo" de Gipsy Kings que, de novo, veio sem acento no lançamento original. Taylor Dayne vem na sequência com sua "I'll Always Love You", penúltimo single de seu álbum "Tell It to My Heart". Matisse comparece depois com a instrumental "Les Chemins D'amour", que tem bem o clima da novela. Enya fecha a primeira parte do disco com "Orinoco Flow". Kylie Minogue, em ascensão à época, se junta a Jason Donovan em "Especially for You", que foi erroneamente grafada como SPECIALLY no lançamento de 1989. Ah, sim: a faixa está completa, é a versão de álbum tanto de Kylie quanto de Jason, que teve a faixa incluída em "Ten Good Reasons". Existe uma versão com final estendido, que até prefiro, mas a aqui presente não está cortada. O único corte de toda a trilha sonora ocorre na faixa seguinte, "Like a Child", de Noel Pagan: a faixa perdeu quase 2 minutos e um pedaço considerável da letra. Além disso, como não havia sido lançado seu disco por aqui até 1991, a faixa foi extraída de LP, mas está pouco perceptível. Carly Simon vem pinçada da trilha sonora de "Working Girl", que por aqui se chamou "Uma Secretária de Futuro" com "Let the River Run", um belo momento. Os suecos do Herrey's (ou Herreys, ambas grafias estão corretas) comparecem com "Turn, Turn, Turn", uma presença anacrônica se considerarmos que a faixa foi gravada em 1984 e lançada em 1985. Ocorre que a Warner Music não os representou por aqui à época e seus poucos lançamentos em terras tupiniquins se deram por intermédio da finada FIF (Fermata Indústria Fonográfica). Lil Consant, brasileira, faz uma releitura competente de "When I Fall in Love" e logo depois vem "American Bars" com Leo Robinson, talvez o único momento realmente dispensável do disco, que é fechado com Guns N' Roses e sua "Patience".
para baixar o disco, clique aqui




 
 

sábado, 29 de setembro de 2018

Reissue: O Salvador da Pátria: internacional (1989)

Em abril de 1989, chegava às lojas a trilha sonora internacional da novela "O Salvador da Pátria", pela primeira vez em três formatos. Sim, foi a primeira trilha sonora lançada em CD de toda a história das trilhas sonoras de novela aqui no Brasil. Apesar da produção de CDs ter se iniciado em meados de 1987 por aqui, houve um delay. Há uma justificativa para isso: em primeiro lugar, o CD era algo raro de 1984 a 1991, quando começou a se popularizar aos poucos e, com isso, seu preço foi caindo, justamente porque a procura por aparelhos de som que tivessem como tocar CD aumentou. De 1984 a 1987, era artigo de luxo de pessoas ricas, que compravam os discos importados. Ao iniciar-se a produção por aqui em 1987, algumas barreiras começaram a ser quebradas, ainda que o preço fosse salgado e não fosse basicamente vantajoso para a maioria das pessoas à época gastar com aparelhos de som novos e comprar CDs que, à época, tinham uma qualidade de som tão tenebrosa que simplesmente não valia a pena o investimento. Explica-se: os CDs aqui produzidos nos primórdios eram editados e masterizados basicamente pelo mesmo staff acostumado à outra época de produção musical. Ieddo Gouveia - já falecido, inclusive - já era um senhor de idade quando a Som Livre começou a produzir CDs. Suas "obras" no formato são um absoluto desastre, ora por excesso de agudos, ora por deficiência de graves, ora pelo pitch fora do correto das mastertapes utilizadas. O primeiro lançamento foi até "generoso" para os padrões de Ieddo: PELO MENOS o único problema do CD de "O Salvador da Pátria: internacional" era SÓ um excesso de agudos e graves deficientes, o que faz da experiência auditiva do CD original algo próximo do insuportável quando você ouve com headphones. Ao menos, o pitch das faixas aqui está correto. Durante o processo de masterização, suavizei os agudos excessivos e recuperei os graves. Ah, sim: utilizei o CD original de matriz, como habitualmente. Então, se esperam encontrar aqui as faixas de Bon Jovi, Milli Vanilli, Pet Shop Boys e George McCrae completas, sinto muito, mas o CD veio exatamente com as mesmas edições do LP/K7. Outra informação que cabe aqui esclarecer: as faixas de Jane Wiedlin, Pet Shop Boys e George McCrae (esta última, a mais perceptível) foram extraídas de LP. Nas faixas de Jane Wiedlin e Pet Shop Boys é quase imperceptível, se percebe mais pelas ondas sonoras. O disco abre com Rick Astley e a faixa que dá título ao seu álbum de 1988 "Hold Me in Your Arms", que fecha o disco dele e aqui abre a trilha sonora. Na sequência, mais um britânico: Phil Collins, pinçado da trilha sonora do filme "Buster", vem com "Two Hearts". Por aqui, o filme se chamou "Procura-se um Ladrão". Whitney Houston vem arrebatadora na sequência com "One Moment in Time", faixa-tema das Olimpíadas de Seul em 1988. Na sequência, Bon Jovi comparece com "I'll Be There for You", aqui editada em 4'56. Mas ficou uma edição bem digna. Não se pode dizer o mesmo da edição feita em "Girl You Know It's True" com Milli Vanilli: talvez funcionasse bem às rádios, mas o trecho suprimido do miolo FEZ falta. Os pobres farsantes não mereciam isso, gente... tá certo que a própria gravadora tirou o disco deles de catálogo, mas isso só rolou em 1990. Jane Wiedlin vem com "Inside a Dream", faixa que abria seu segundo álbum "Fur". Sarah e Leon Bishop, brasileiros, fecham a primeira parte com "Closer Wish". Pet Shop Boys abrem a segunda parte com "Domino Dancing", aqui em sua versão do álbum "Introspective", mas editada em 5'05, logo no começo da virada da parte estendida. Will to Power comparecem com o medley de "Baby I Love Your Way" de Peter Frampton e "Free Bird" do Lynyrd Skynyrd. Debbie Gibson vem logo depois com a melosa "Lost in Your Eyes" e é sucedida por Midge Ure e sua "Dear God", um excelente momento do disco. George McCrae regrava Jesse Green e faz uma releitura interessante de "Nice and Slow". Ah, sim: além da faixa ter sido extraída de LP, está editada em 3'17, quando bate em 3'31. Cathy Fischer vem logo depois com a... digamos... pitoresca "Just Like the Phoenix". O disco fecha com a banda Stryper e sua "I Believe in You" que foi vendida como tema romântico do casal principal da novela, mas era só mais uma canção gospel porque a banda é cristã, mesmo. Aliás, essa foi a faixa mais maltratada no formato CD: veio tão carregada nos agudos que é insuportável ouvir até sem fones de ouvido. Tudo isso foi devidamente consertado por aqui. Espero que curtam.
para baixar o disco, clique aqui




 
 

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Exclusive: B-Sides: novelas 2

O segundo volume de "B-Sides: novelas" traz, em 12 faixas, a presença de Mayer Hawthorne, Wire Daisies, Juan Luis Guerra, George Benson, Al Jarreau e muito mais!
 para baixar o disco, clique aqui





 

domingo, 23 de setembro de 2018

Reissue: Lua Cheia de Amor: internacional (1991)

O disco com a trilha sonora internacional de "Lua Cheia de Amor" havia ficado pronto em fevereiro de 1991, dias após o lançamento da trilha sonora internacional da novela das oito contemporânea "Meu Bem, Meu Mal". Para que o lançamento não encavalasse e ofuscasse o internacional da novela das oito, a trilha sonora internacional de "Lua Cheia de Amor" só chegou às lojas na segunda quinzena de março de 1991, cerca de três meses antes do fim da novela e não muito fora da normalidade do cronograma. Deu certo: não ofuscou a trilha sonora da novela das oito e ainda teve tempo de brilhar por conta própria, porque basicamente é um disco recheado de sucessos, com 12 das 14 faixas repercutidas aqui e lá fora. O disco abre com Elton John e sua "You Gotta Love Someone", pinçada da trilha sonora do filme "Days of Thunder" (por aqui, "Dias de Trovão") e editada de uma maneira tão bonitinha aos 4'23 que a gente mal lembra que a faixa bate nos 5 minutos. Na sequência, Snap! comparecem com "Mary Had a Little Boy" em album version. Apesar de não ter sido a mais tocada nas rádios, tem razão de estar ali. The Dream Academy regravam John Lennon em "Love" e fazem citação a "#9 Dream", também de Lennon. Ah, sim: a faixa originalmente possui 3'41, mas foi editada de uma maneira tão digna em 3'03 que dá até pra esquecer que a faixa segue depois disso. Não é o caso de "When I Die" com The Real Milli Vanilli, na sequência: apesar de ter perdido poucos segundos em relação à versão completa (mais precisamente, 32 segundos), eles FAZEM falta, porque faltou ao encerramento a repetição do refrão. George Michael (o primeiro falecido aqui presente) comparece logo depois com a leve "Heal the Pain", que certa vez - mais precisamente, em 1996 - foi criticada levianamente por Zeca Camargo num artigo da revista Bizz ao ser chamada de boba. Engano de quem analisou a canção desta forma: a força dela está na leveza de falar de um tema batido sem soar piegas. Howard Thomas, ato obscuro brasileiro - também presente ao lado de Sarah Bishop em "Rainha da Sucata" com "Inside of You" - manda bem com "Stay with Me" apesar de flertar várias vezes ao longo de pouco mais de 3 minutos com o brega. Chayanne encerra a primeira parte com "Tiempo de Vals", sensivelmente editada em 3'52, perdendo apenas 15 segundos do final que, honestamente, nem fizeram falta. Roberto Carlos comparece com "Mujer", talvez para compensar a presença de Julio Iglesias abrindo o disco nacional, mas muito porque também era uma novidade ter faixa do Roberto em trilhas sonoras, já que até pouco antes ele barrava qualquer tentativa. New Kids on the Block comparecem na sequência com "Let's Try It Again" e são sucedidos por The Soup Dragons e sua famosa "I'm Free", sensivelmente editada no final, mas são 16 segundos que não fazem falta. O mesmo se aplica a "Crazy in Love" de Kenny Rogers: editada em 4'01, a faixa perdeu também 16 segundos que não fizeram falta ao encerramento. Coisa que não aconteceu a "Everybody Everybody" com Black Box, por sinal: a faixa possui, na realidade 5'20 e seu encerramento aos 4'41 ficou bem esquisito. Ah, sim: à época, Martha Wash, a vocalista, processou os italianos por não ter sido creditada originalmente. Whitney Houston vem logo depois com "All the Man That I Need" e o disco encerra com a instrumental "Love Call" com Inca Ahuapi Cabanas.
para baixar o disco, clique aqui





 

Reissue: Lua Cheia de Amor: nacional (1990)

Última novela da Globo a estrear num mês de dezembro até o momento, "Lua Cheia de Amor" foi, na realidade, uma adaptação de "Dona Xepa" de Pedro Bloch, já adaptada anteriormente para a TV em 1977 por Gilberto Braga. Aliás, Braga supervisionou a adaptação de 1990/1991 feita por Ana Maria Moretzsohn, Ricardo Linhares e Maria Carmem Barbosa. A novela foi, também, uma coprodução com a espanhola RTVE e a italiana RSI. A novela, exibida de 3 de dezembro de 1990 a 12 de julho de 1991, em 191 capítulos, conseguiu estancar a queda de audiência no horário, que havia se intensificado a partir da segunda metade da exibição da antecessora "Mico Preto" e entregou bons índices para a sucessora "Vamp", mas mesmo tendo mais audiência que a novela dos vampiros - pois era feita para um público mais convencional - não teve nem de perto a repercussão de sua sucessora, que foi um êxito comercial tanto na venda de suas trilhas sonoras como em todos os produtos resultantes dela. "Vamp" registrou um fenômeno pouco visto na TV: apesar de ter derrubado 7 pontos de "Lua Cheia de Amor" (que teve média geral de 45 pontos quando a meta era 40) e com isso fechando abaixo da meta, os 38 pontos dela foram previstos desde o começo, pois a novela se voltava ao público infanto-juvenil e se sabia que isso espantaria parte do público tradicional. Tanto é que a novela permanece até hoje na memória popular, enquanto poucos lembram de "Lua Cheia de Amor". Porém, a trilha sonora da novela é digna de nota e merece estar aqui. O disco abre de uma maneira um tanto quanto brega com Julio Iglesias gravando a versão em português de "Can't Help Falling in Love" que virou "Só Você Vai Me Fazer Feliz", mas logo depois é sucedido por Rita Lee e o tema de abertura da novela: "La Miranda" é, sem dúvida, um dos momentos mais felizes da carreira de Rita. Ana Belén vem com "Luz da Lua (Prendi La Luna)" e na sequência Lulu Santos regrava Neil Diamond e faz de "I'm a Believer", "Ñ Acredito". Nico Rezende, sempre correto, comparece com "Além da Sedução", que sofreu uma edição esquisita no final em todos os formatos. Lenine, então pouco conhecido, vem afiadíssimo com "Alpinista Social" e na sequência The Fevers transformam "Don't Wanna Say Goodbye" em "Não Diga Adeus". Um bom momento, devo dizer. Roger Henri encerra a primeira parte com a instrumental "O Primeiro Outono". Os Paralamas do Sucesso logo depois aparecem com "Caleidoscópio" e na sequência Paulinho da Viola marca presença com a simples, porém porreta "Eu Canto Samba". Guilherme Arantes, em um de seus melhores momentos, vem com "Bom Presságio" para logo depois vir Orlando Morais com "Outra Esfera", seguindo uma sequência bem inteligente se levarmos em conta a faixa anterior. Dulce Quental marca presença logo depois com "Púrpura" e é sucedida por Oswaldo Montenegro e sua regravação de "Como é Grande o Meu Amor Por Você". Mário Gomes, que como cantor é um excelente ator, aparece na 15ª faixa com "Você Voou". Logo depois, o disco é fechado com a excelente "Viagem", de Nova Era, ato encabeçado pelos produtores Paulo Henrique e Iuri Cunha.
para baixar o disco, clique aqui





 
 

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Exclusive: Full Length 2 - o melhor das novelas

O segundo volume da franquia "Full Length" iniciada em maio traz novamente 12 faixas que, ao serem incluídas nas trilhas sonoras das novelas, foram sutilmente ou grosseiramente cortadas para que, na maioria dos casos aqui presentes, a minutagem dos lados A e B se equiparasse, especialmente para evitar a troca da ordem das faixas no formato K7 (mas, mesmo assim, vez ou outra, isso ocorria). Há ainda os casos das faixas que tiveram trechos suprimidos por exigência das gravadoras, para que o consumidor só encontrasse as versões completas comprando o álbum dos artistas. Quem diria que essa prática, com o passar dos anos, se tornaria inútil, não é mesmo? Com o avanço do streaming, poucos são os artistas e gravadoras que não disponibilizam suas discografias completas. É o mercado se reinventando, meus bananos...
O disco abre com The Silencers e sua "One Inch of Heaven", que foi brutalmente editada na trilha sonora de "Vamp", em todos os formatos (entre final de 1990 e meados de 1992, houve um retrocesso na Som Livre, que passou a produzir um único master para os três formatos disponíveis, prática que só seria derrubada a partir da trilha sonora nacional de "Perigosas Peruas"). Ocorre que, para que "One Inch of Heaven" figurasse no lado A e equiparasse a minutagem deste lado com o lado B, a faixa perdeu nada menos que 3 minutos e 22 segundos, finalizando aos 4'08 quando possui, na verdade, 7'30. Pior ainda: o fade out ocorre no momento que acontece a virada para o bridge da música e, nisso, uma parte considerável da letra simplesmente se perdeu. Um corte bem mais sutil - e talvez por isso quase injustificado - veio na faixa seguinte: "Only Time Will Tell", dos gêmeos Nelson, acaba 17 segundos antes de seu final real na trilha sonora de "O Dono do Mundo". Já a faixa seguinte, o famoso remix de DNA para "Tom's Diner" de Suzanne Vega - originalmente lançada a capella em 1987 - teve um corte inteligente na trilha sonora de "Meu Bem, Meu Mal": apesar de se tratar da album version, a faixa acaba exatamente onde a single version termina, ficando assim com 4'27. Mas, como se tratava da versão completa, aqui a faixa veio com seus 1'01 faltantes. Lisa Lisa & Cult Jam, com "Let the Beat Hit'em", também da trilha sonora de "Vamp", perdeu na trilha sonora 40 segundos, acabando em um longo fade out. Aqui, veio como foi lançada originalmente. Já "What's a Woman", com Vaya Con Diós é outra faixa da trilha sonora de "O Dono do Mundo" que padeceu de um corte desnecessário, perdendo apenas 20 segundos de seu final. Não que o corte da trilha sonora tenha ficado feio, mas faltava mais final. O caso de Adrian Gurvitz pode ser interpretado de várias formas com sua "Classic": Tecnicamente, a versão de 3'37 presente na trilha sonora de "Sétimo Sentido" não é cortada, pois se trata da single version lançada no Reino Unido, terra natal de Adrian. Ocorre que há duas outras versões da faixa: a album version, com dois trechos - e inclusive mais letra - no meio suprimidos da single version, e ainda uma segunda single version que preserva o fade out da album version, mas mantém os cortes no miolo da versão single britânica. Essa foi a versão que parou aqui, com 13 segundos a mais. Londonbeat abre os trabalhos da segunda parte com sua popular "I've Been Thinking About You", da trilha sonora de "O Dono do Mundo", que como vocês podem constatar nesta parte, possui uma série de cortes que poderiam ter sido evitados. Não foi diferente aqui, pois a faixa acaba em longo fade out aos 4'41 nos três formatos da trilha sonora, faltando apenas 34 segundos para bater nos seus 5'15. Já o corte feito em "Peace" de Jimmy Cliff foi bem mais sutil e, em partes, justificável: à época morando no Brasil, Jimmy havia acabado de gravar a faixa quando ela foi escolhida para a trilha sonora de "Felicidade", quando nem mesmo os produtores haviam decidido em qual trecho a faixa seria finalizada, pois basicamente só se sabia que seria em fade out. Assim, a faixa veio com 4'24 na trilha sonora, faltando apenas 15 segundos para seu final pós-produzido. "Like a Child", de Noel Pagan, foi a única faixa cortada na trilha sonora de "Que Rei Sou Eu?", justamente para que a minutagem do lado B pudesse se equiparar ao lado A e não prejudicasse "Patience" dos Guns 'N Roses que fechava o disco. Mesmo sendo o único caso da trilha sonora, ficou um corte muito feio, pois o fade out se inicia na metade do segundo verso e a faixa termina na metade do segundo refrão, aos 3'35. Aqui, veio com os 1'40 faltantes. Já o caso de Joe e sua "I Believe in You", com a participação de NSYNC, foi uma exigência da gravadora, que já havia liberado outra faixa do NSYNC para a trilha sonora de "As Filhas da Mãe" ("Selfish", a 14ª faixa da trilha sonora). Sobrou pro Joe, que viu sua faixa perder 41 segundos do final, pelo menos num fade out inteligente que ficou bem amigável para as rádios do Brasil. Aqui, veio com o que faltava. Sting foi apenas mais um que viu sua faixa ser mutilada na trilha sonora de "Sassaricando", que só teve 3 faixas inteiras em 1988. "We'll Be Together" acabava aos 4'08 na trilha sonora e aqui acaba aos 4'49. Fechando o disco, The Real Milli Vanilli e sua "When I Die" comparecem com os 32 segundos faltantes da trilha sonora de "Lua Cheia de Amor", finalizando aos 4'24.
ERRATA: A faixa 6 pertence ao catálogo da Warner Music, diferentemente do creditado no encarte interno.
para baixar o disco, clique aqui





quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Exclusive: Women Power: o melhor das novelas

Como o próprio título sugere, "Women Power" reúne, em 14 faixas, o melhor das mulheres nas trilhas sonoras internacionais das novelas da Globo. Inclui Des'ree, P!nk, Suzanne Vega, Susanna Hoffs, Joss Stone, Adele e muito mais!
para baixar o disco, clique aqui