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domingo, 23 de setembro de 2018

Reissue: Lua Cheia de Amor: internacional (1991)

O disco com a trilha sonora internacional de "Lua Cheia de Amor" havia ficado pronto em fevereiro de 1991, dias após o lançamento da trilha sonora internacional da novela das oito contemporânea "Meu Bem, Meu Mal". Para que o lançamento não encavalasse e ofuscasse o internacional da novela das oito, a trilha sonora internacional de "Lua Cheia de Amor" só chegou às lojas na segunda quinzena de março de 1991, cerca de três meses antes do fim da novela e não muito fora da normalidade do cronograma. Deu certo: não ofuscou a trilha sonora da novela das oito e ainda teve tempo de brilhar por conta própria, porque basicamente é um disco recheado de sucessos, com 12 das 14 faixas repercutidas aqui e lá fora. O disco abre com Elton John e sua "You Gotta Love Someone", pinçada da trilha sonora do filme "Days of Thunder" (por aqui, "Dias de Trovão") e editada de uma maneira tão bonitinha aos 4'23 que a gente mal lembra que a faixa bate nos 5 minutos. Na sequência, Snap! comparecem com "Mary Had a Little Boy" em album version. Apesar de não ter sido a mais tocada nas rádios, tem razão de estar ali. The Dream Academy regravam John Lennon em "Love" e fazem citação a "#9 Dream", também de Lennon. Ah, sim: a faixa originalmente possui 3'41, mas foi editada de uma maneira tão digna em 3'03 que dá até pra esquecer que a faixa segue depois disso. Não é o caso de "When I Die" com The Real Milli Vanilli, na sequência: apesar de ter perdido poucos segundos em relação à versão completa (mais precisamente, 32 segundos), eles FAZEM falta, porque faltou ao encerramento a repetição do refrão. George Michael (o primeiro falecido aqui presente) comparece logo depois com a leve "Heal the Pain", que certa vez - mais precisamente, em 1996 - foi criticada levianamente por Zeca Camargo num artigo da revista Bizz ao ser chamada de boba. Engano de quem analisou a canção desta forma: a força dela está na leveza de falar de um tema batido sem soar piegas. Howard Thomas, ato obscuro brasileiro - também presente ao lado de Sarah Bishop em "Rainha da Sucata" com "Inside of You" - manda bem com "Stay with Me" apesar de flertar várias vezes ao longo de pouco mais de 3 minutos com o brega. Chayanne encerra a primeira parte com "Tiempo de Vals", sensivelmente editada em 3'52, perdendo apenas 15 segundos do final que, honestamente, nem fizeram falta. Roberto Carlos comparece com "Mujer", talvez para compensar a presença de Julio Iglesias abrindo o disco nacional, mas muito porque também era uma novidade ter faixa do Roberto em trilhas sonoras, já que até pouco antes ele barrava qualquer tentativa. New Kids on the Block comparecem na sequência com "Let's Try It Again" e são sucedidos por The Soup Dragons e sua famosa "I'm Free", sensivelmente editada no final, mas são 16 segundos que não fazem falta. O mesmo se aplica a "Crazy in Love" de Kenny Rogers: editada em 4'01, a faixa perdeu também 16 segundos que não fizeram falta ao encerramento. Coisa que não aconteceu a "Everybody Everybody" com Black Box, por sinal: a faixa possui, na realidade 5'20 e seu encerramento aos 4'41 ficou bem esquisito. Ah, sim: à época, Martha Wash, a vocalista, processou os italianos por não ter sido creditada originalmente. Whitney Houston vem logo depois com "All the Man That I Need" e o disco encerra com a instrumental "Love Call" com Inca Ahuapi Cabanas.
para baixar o disco, clique aqui





 

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