Tua ausência me preenche
De saudades, de esperança de te rever
Tua ausência toma conta de mim
Quando não me deixa esquecer de ti
Nem por um segundo, nem por um instante
Tua ausência me preenche
Por saber que cedo ou tarde, irei te ver novamente
Tua presença me transborda
Me inunda de paz, me completa com tranqüilidade
Tua presença me arrebata
Quando percebo como que num milagre
Todo o bem que és capaz de me fazer
Simplesmente por estar perto de mim
Por saber que cedo ou tarde, o tempo há de revelar
Tudo o que significas para mim
E tudo o que significo para ti
Não estará jamais perdido no tempo
Pois, não importa o que aconteça
Me devolveste a esperança
Me devolveste a pessoa que um dia eu fui
E que agora tenho voltado a ser
Sei que não estou mais sozinho
Sinto que não estamos mais sozinhos
E já não me importa saber
O que será daqui em diante
Contanto que façamos parte da vida um do outro
Agora e para sempre
Lhe agradeço por resgatar o que existe de melhor em mim
domingo, 20 de julho de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Eu bem que avisei: Os paradoxos me perseguem.
Falta de aviso não foi. Pelo menos deixei vocês cientes disso... Os paradoxos me perseguem de tal forma que eu já nem consigo contar nos dedos. Tamanha perseguição talvez nem explicação tenha, no entanto é um fato, mais que recorrente, diário, quase de hora em hora. Se eu me preocupo com isso? Deveria. Ou não. No final das contas, acho melhor nem me preocupar - preocupação não solucionaria nada mesmo... - então eu simplesmente me permito ser uma contradição. Mas quem não o é?
Sabem aqueles bichinhos de luz, que rodeiam as lâmpadas nos dias quentes de verão? Pois é, é mais ou menos dessa forma que os paradoxos vêm ao meu encontro: Desordenados, sem visão, atraídos por um calor e movidos por um instinto. Interessante isso, até... Mas vocês devem estar a se perguntar: "O que raios isso tem a ver com os bichinhos da luz que ele falou antes?". Lhes respondo: Esses bichinhos da luz são uma das espécies de cupins. Sim, cupins. E cupins são cegos, nascem cegos, passam uma efêmera vida inteira (que contradição) sem enxergar nada, pois não possuem olhos. São movidos exclusivamente pelo tato. APENAS pelo tato, hiperseisível neles, que os move em direção ao calor. Mas isso também os confere um comportamento suicida, pois se eles tocarem nas lâmpadas de calor flamejante, eles cáem mortos. Inertes. Pútrefos. Sem nenhuma vida... se é que pode se considerar vida o que eles, os cupins, tiveram antes. Ou estaria sendo eu vaidosamente humano, com toda a minha pretensão de achar que sei de tudo e no final das contas apenas justificar teorias para a minha própria ignorância? Nem sei.
Mas é um fato que constatei: As contradições que nos perseguem são assim, como os cupins que rodeiam as lâmpadas até morrer: Chegam rapidamente, seguido de vários outros ao redor, te tentando, te atordoando, meio que a te confundir. Então, depois do fato consumado de alguns paradoxos terem sido lançados ao vento e aos ouvidos que possam estar à tua volta atentos, eles se vão, deixando no ar dúvidas, questionamentos vãos, que logo são soterrados por um assunto mais interessante do que discutir sobre o que a condição humana nos implica: O dom de se contradizer.
Sabem aqueles bichinhos de luz, que rodeiam as lâmpadas nos dias quentes de verão? Pois é, é mais ou menos dessa forma que os paradoxos vêm ao meu encontro: Desordenados, sem visão, atraídos por um calor e movidos por um instinto. Interessante isso, até... Mas vocês devem estar a se perguntar: "O que raios isso tem a ver com os bichinhos da luz que ele falou antes?". Lhes respondo: Esses bichinhos da luz são uma das espécies de cupins. Sim, cupins. E cupins são cegos, nascem cegos, passam uma efêmera vida inteira (que contradição) sem enxergar nada, pois não possuem olhos. São movidos exclusivamente pelo tato. APENAS pelo tato, hiperseisível neles, que os move em direção ao calor. Mas isso também os confere um comportamento suicida, pois se eles tocarem nas lâmpadas de calor flamejante, eles cáem mortos. Inertes. Pútrefos. Sem nenhuma vida... se é que pode se considerar vida o que eles, os cupins, tiveram antes. Ou estaria sendo eu vaidosamente humano, com toda a minha pretensão de achar que sei de tudo e no final das contas apenas justificar teorias para a minha própria ignorância? Nem sei.
Mas é um fato que constatei: As contradições que nos perseguem são assim, como os cupins que rodeiam as lâmpadas até morrer: Chegam rapidamente, seguido de vários outros ao redor, te tentando, te atordoando, meio que a te confundir. Então, depois do fato consumado de alguns paradoxos terem sido lançados ao vento e aos ouvidos que possam estar à tua volta atentos, eles se vão, deixando no ar dúvidas, questionamentos vãos, que logo são soterrados por um assunto mais interessante do que discutir sobre o que a condição humana nos implica: O dom de se contradizer.
quinta-feira, 27 de março de 2008
De algum lugar.
Há uma voz...
uma voz que sopra aos meus ouvidos palavras de aflição... de pressa.
Acho que existe um certo desespero nelas....
e então me vi perdido, sem rumo, no meio do caminho...
abreviado.
cheio de vontades... cheio de coisas a fazer
e agora encontro-me em contato comigo mesmo, o que sempre evitei.
gostava de olhar para os outros e procurar algum sentido que fechasse com o meu ideal de perfeição... doce engano o meu, perfeição nunca existiu...
estou preso no meio do caminho, parado, querendo me movimentar, querendo achar sentido nessa nova experiência, que ao mesmo tempo desconhecida, me parece tão familiar...
afinal, onde estou???
por que ninguém me vê???
tou cansado disso...
grito, esperneio, e o mundo permanece indiferente...
por que???
o que falta fazer agora???
Mandar sinais de fogo para então me comunicar???
espero não ter de chegar a tanto...
cheio de dúvidas, angustiado, devo dizer, antes que eu me esqueça e volte a girar o meu corpo procurando de alguma forma sair daqui...
sei lá...
isso tudo é estranho, diferente, o tempo não faz mais sentido, já não sei que dia é hoje, ou finjo não saber.
finjo não saber que a crueldade está em tudo, e que a bondade e os bons estão há muito tempo intimidados por aqueles que tanto falam e dizem propagar o bem, mas só nos entopem de cultura inútil, e de "regras de conduta" inacreditáveis, nada mais...
Agora vejo, agora percebo...
é preciso estar "invisível" para fazer constataçãos um tanto óbvias...
as pessoas são solitárias, e propagam solidão conforme andam por aí...
se juntam em grupos, dão risadas idiotas e comentam assuntos vazios juntas, mas são sozinhas, não entendem o que é de fato ser feliz, o que é estar em paz...
se tenho pena delas???
NÃO
nem um pouco, pra ser mais exato...
tenho pena do que elas não podem ver e entender, isso sim faria toda a diferença...
vida, estranha vida...
e eu vivo aqui, em meu canto, à minha maneira, ou à maneira de outros mais, mas sou eu mesmo, e gosto disso
sou "invisível", e isso já não mais me importa, pois agora eu me vejo
( e gosto do que vejo. )
uma voz que sopra aos meus ouvidos palavras de aflição... de pressa.
Acho que existe um certo desespero nelas....
e então me vi perdido, sem rumo, no meio do caminho...
abreviado.
cheio de vontades... cheio de coisas a fazer
e agora encontro-me em contato comigo mesmo, o que sempre evitei.
gostava de olhar para os outros e procurar algum sentido que fechasse com o meu ideal de perfeição... doce engano o meu, perfeição nunca existiu...
estou preso no meio do caminho, parado, querendo me movimentar, querendo achar sentido nessa nova experiência, que ao mesmo tempo desconhecida, me parece tão familiar...
afinal, onde estou???
por que ninguém me vê???
tou cansado disso...
grito, esperneio, e o mundo permanece indiferente...
por que???
o que falta fazer agora???
Mandar sinais de fogo para então me comunicar???
espero não ter de chegar a tanto...
cheio de dúvidas, angustiado, devo dizer, antes que eu me esqueça e volte a girar o meu corpo procurando de alguma forma sair daqui...
sei lá...
isso tudo é estranho, diferente, o tempo não faz mais sentido, já não sei que dia é hoje, ou finjo não saber.
finjo não saber que a crueldade está em tudo, e que a bondade e os bons estão há muito tempo intimidados por aqueles que tanto falam e dizem propagar o bem, mas só nos entopem de cultura inútil, e de "regras de conduta" inacreditáveis, nada mais...
Agora vejo, agora percebo...
é preciso estar "invisível" para fazer constataçãos um tanto óbvias...
as pessoas são solitárias, e propagam solidão conforme andam por aí...
se juntam em grupos, dão risadas idiotas e comentam assuntos vazios juntas, mas são sozinhas, não entendem o que é de fato ser feliz, o que é estar em paz...
se tenho pena delas???
NÃO
nem um pouco, pra ser mais exato...
tenho pena do que elas não podem ver e entender, isso sim faria toda a diferença...
vida, estranha vida...
e eu vivo aqui, em meu canto, à minha maneira, ou à maneira de outros mais, mas sou eu mesmo, e gosto disso
sou "invisível", e isso já não mais me importa, pois agora eu me vejo
( e gosto do que vejo. )
Relembrar é (re) viver.
Não quero entender, quero apenas filosofar, mas estou cansado dos clichês, de ver as pesoas repetindo os mesmos erros e prometendo nunca mais cometê-los... e logo os cometem outra vez..
Estou cansado, muito cansado do complexo de superioridade que tem assolado algumas pessoas, cansado da forma como por elas eu sou julgado, e confesso, isso me entristece... como pode alguém que nem me conhece julgar-me das formas mais vis e egoístas possíveis simplesmente por que precisa se sentir superior à algo ou alguém?? Lamento ter de dizer, mas todos são iguais, e isso me alivia...
Estou cansado por que vejo o quanto repetitivos somos, e nem nos damos conta disso... julgamo-nos inteligentes, mas não sabemos conviver com as outras pessoas, não sabemos ser civilizados com quem nos contraria... isso me cansa, me revolta, me causa uma infinidade de sentimentos e eu tenho vontade de sair correndo, fugir desse mundo louco, quem sabe ir para a lua...
não quero entender os outros, já me é difícil entender a mim mesmo... tudo o que eu quero e preciso é paz. Nada mais.
é... percebo, cada vez mais que entender não é tão necessário assim...
Por que a constante busca de conhecimentos práticos e inofensivos em relação a vida, pelo menos para mim, nunca cessa, e isso inclui, claro, a busca pela felicidade, o empenho em dar um sentido maior à vida além de estar respirando, comendo, gastando e andando... por que buscar algo que nos apeteça mais é algo que todo mundo faz, cada um à sua maneira, cada um com os seus recursos... mas uma coisa é unanimidade: queremos felicidade. Por que? Imagina só se a vida fosse só tristeza, tragédias e coisas parecidas??? É preferível nem imaginar... e muitos de nós tentamos desesperadamente ser diferentes, e nem sempre percebemos o quão clichê isso é, pois ao final de tudo a constatação que chega é que somos todos iguais, e que fugir dos clichês é só uma forma de se aproximar mais ainda deles. A vida é um clichê, mas não precisa ser um fardo, e é aí que está o diferencial: tudo depende do modo de quem vê!!! ^^
Estou cansado, muito cansado do complexo de superioridade que tem assolado algumas pessoas, cansado da forma como por elas eu sou julgado, e confesso, isso me entristece... como pode alguém que nem me conhece julgar-me das formas mais vis e egoístas possíveis simplesmente por que precisa se sentir superior à algo ou alguém?? Lamento ter de dizer, mas todos são iguais, e isso me alivia...
Estou cansado por que vejo o quanto repetitivos somos, e nem nos damos conta disso... julgamo-nos inteligentes, mas não sabemos conviver com as outras pessoas, não sabemos ser civilizados com quem nos contraria... isso me cansa, me revolta, me causa uma infinidade de sentimentos e eu tenho vontade de sair correndo, fugir desse mundo louco, quem sabe ir para a lua...
não quero entender os outros, já me é difícil entender a mim mesmo... tudo o que eu quero e preciso é paz. Nada mais.
é... percebo, cada vez mais que entender não é tão necessário assim...
Por que a constante busca de conhecimentos práticos e inofensivos em relação a vida, pelo menos para mim, nunca cessa, e isso inclui, claro, a busca pela felicidade, o empenho em dar um sentido maior à vida além de estar respirando, comendo, gastando e andando... por que buscar algo que nos apeteça mais é algo que todo mundo faz, cada um à sua maneira, cada um com os seus recursos... mas uma coisa é unanimidade: queremos felicidade. Por que? Imagina só se a vida fosse só tristeza, tragédias e coisas parecidas??? É preferível nem imaginar... e muitos de nós tentamos desesperadamente ser diferentes, e nem sempre percebemos o quão clichê isso é, pois ao final de tudo a constatação que chega é que somos todos iguais, e que fugir dos clichês é só uma forma de se aproximar mais ainda deles. A vida é um clichê, mas não precisa ser um fardo, e é aí que está o diferencial: tudo depende do modo de quem vê!!! ^^
Assinar:
Postagens (Atom)