Me
pergunto
Onde
foi que eu pude ser tão descuidado
Nem
pude olhar pro lado
Pois
você quebrou
Tudo
aquilo que havia de concreto
E
sem saber o que é certo
Me
desatinou
Nas
suas neuras, nas suas piras, no teu fel
Me
negou o sabor do mel
E
depois fugiu
Iludido,
nessa falsa esperança
De
que os sonhos de criança
Vão
se sufocar
Mas
não quero essa toxicidade
Não
toque na minha verdade
Pois
não vou deixar
Que
esse jogo se repita novamente
Posso
até não ser vidente
Mas
não sou imbecil
E
você não é importante como pensava
Muito
menos eu
Que
quero apenas ser simples
Com
essa luz que me atinge
E
quero voar
Pra
onde eu tenha certeza
De
que toda essa realeza
Vem
do trivial
Me
pergunto
Como
pude oferecer tanta empatia
E
quanto mais tu me invadias
Mais
eu sufoquei
Dentro
de todas essas suas angústias
Ignorando
minhas lutas
E
me anulei
Por
seus medos, por suas trevas, covardia
Me
negaste a luz do dia
E
depois sumiu
Todo
incerto, numa falsa alegria
Nem
sabia pra onde ia
Vai
se arrepender
Mas
não quero mais falar sobre isso
Pois
já tens o teu juízo
És
teu próprio algoz
Nesse
jogo eu não quero mais entrar
Pois
sei como vai acabar
E
eu já cansei
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