olá, criOnças! Hoje, a seção "Out of Print" vai ser um pouco diferente do habitual. No ano em que se completa 10 anos da exibição da novela "Paraíso Tropical", de Gilberto Braga e, consequentemente, do lançamento de suas trilhas sonoras, não apenas resolvi resgatá-las como contar uma história um tanto quanto inusitada envolvendo o disco internacional. Alguns detalhes não poderão ser revelados por motivos de força maior.
Como habitualmente acontece, as trilhas sonoras das novelas de Gilberto Braga tem um dedo, às vezes a mão e o braço inteiro dele na seleção de repertório. Foi assim, em Paraíso Tropical com todo o disco nacional e com parte do disco internacional. Só que quando falamos da trilha sonora internacional, temos um insólito acontecimento que resultou numa tremenda dor de cabeça à Som Livre e numa dança das cadeiras dentro da gravadora nunca vista antes: tudo começou quando André Werneck, então responsável pela seleção de repertório titular das trilhas sonoras internacionais de novela e demais coletâneas internacionais da Som Livre (ele ocupava o cargo desde meados de 1997) selecionou "Chaiyya Chaiyya", de Sukhwinder Singh e Sapna Awasthi, para figurar no disco. A faixa, pertencente à Sony Music Entertainment e gravada em 1998, não havia, contudo, sido liberada para figurar no disco. Aliás, editoras, gravadora e representantes locais sequer foram consultados. O que se fez no lugar? Gambiarra brasileira das bravas: A faixa passou a se chamar, no disco "Chaya Chaya" e o artista se transformou em Nukleouz (essa era a parte que cabia ao Sukhwinder? Nunca saberemos) e DJ Seduction (a criatividade, inclusive, mandou um beijo lá da Índia...). Não bastasse isso, a faixa foi "cedida" em mono. E foi assim que o disco internacional de "Paraíso Tropical" chegou ao público. Pelo menos, nas quatro primeiras tiragens. A fraude foi descoberta, Sukhwinder Singh ficou uma arara e ameaçou processar a gravadora todinha. Tal incidente resultou no desligamento de André da gravadora. Por que será, né? A coisa foi tão feia que nenhuma faixa substituiu a faltante, pois não havia tempo hábil para buscar outra liberação e recolocar o disco nas prateleiras antes do fim da novela.
Hoje, 10 anos depois do ocorrido, se toma muito mais cuidado no que diz respeito à liberação de fonogramas. Porém o incidente deixou marcas profundas na Som Livre e hoje é parte de sua história.
Como habitualmente acontece, as trilhas sonoras das novelas de Gilberto Braga tem um dedo, às vezes a mão e o braço inteiro dele na seleção de repertório. Foi assim, em Paraíso Tropical com todo o disco nacional e com parte do disco internacional. Só que quando falamos da trilha sonora internacional, temos um insólito acontecimento que resultou numa tremenda dor de cabeça à Som Livre e numa dança das cadeiras dentro da gravadora nunca vista antes: tudo começou quando André Werneck, então responsável pela seleção de repertório titular das trilhas sonoras internacionais de novela e demais coletâneas internacionais da Som Livre (ele ocupava o cargo desde meados de 1997) selecionou "Chaiyya Chaiyya", de Sukhwinder Singh e Sapna Awasthi, para figurar no disco. A faixa, pertencente à Sony Music Entertainment e gravada em 1998, não havia, contudo, sido liberada para figurar no disco. Aliás, editoras, gravadora e representantes locais sequer foram consultados. O que se fez no lugar? Gambiarra brasileira das bravas: A faixa passou a se chamar, no disco "Chaya Chaya" e o artista se transformou em Nukleouz (essa era a parte que cabia ao Sukhwinder? Nunca saberemos) e DJ Seduction (a criatividade, inclusive, mandou um beijo lá da Índia...). Não bastasse isso, a faixa foi "cedida" em mono. E foi assim que o disco internacional de "Paraíso Tropical" chegou ao público. Pelo menos, nas quatro primeiras tiragens. A fraude foi descoberta, Sukhwinder Singh ficou uma arara e ameaçou processar a gravadora todinha. Tal incidente resultou no desligamento de André da gravadora. Por que será, né? A coisa foi tão feia que nenhuma faixa substituiu a faltante, pois não havia tempo hábil para buscar outra liberação e recolocar o disco nas prateleiras antes do fim da novela.
Hoje, 10 anos depois do ocorrido, se toma muito mais cuidado no que diz respeito à liberação de fonogramas. Porém o incidente deixou marcas profundas na Som Livre e hoje é parte de sua história.
para baixar o disco, clique aqui
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3 comentários:
Essa coisa de liberação não-autorizada é complicada: lá nos idos de 1985 a trilha de A Gata Comeu foi recolhida para substituírem a Crazy For You de Madonna, q incluíram sem consultarem os representantes internacionais da gravadora (em seu lugar entrou Smooth Operator da Sade, q na minha opinião combinou perfeitamente com a novela).
Mas a singela pergunta q não se cala é: por que não fazer a coisa certa para evitarem problemas e processos?! Deem-me essa função q eu faço tudo certinho!!
Parabéns Heyner, por mais um post e pela história envolvida. E q venham os próximos - a gente tbm adora saber dos bastidores, rs. Abração!
Você é sempre assim, aluno prodígio?
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