Faz alguns bons dias que ando refletindo sobre tudo com uma intensidade maior. Não é que eu não reflita todos os dias da minha vida sobre tudo, é que há momentos que preciso desses mergulhos mais profundos, pra compreender melhor a mim mesmo. Pra melhorar o que posso, pra descartar de mim o que não me serve mais.
E é justamente por pensar nisso tudo, com certa frequência, que cheguei a uma simples conclusão: eu não quero nada. Nada por nada, de nada, de ninguém. Nem de mim. Muitos podem perguntar: como assim nada? Vou tentar explicar:
Não é um nada vago, sem sentido. É o contrário disso: sou eu esvaziando a minha bagagem e tirando dela tudo aquilo que não faz parte de mim e do que eu sou. Tudo aquilo que não desejo mais que faça parte. Eu quero me esvaziar porque a vaidade não me ilude. Elogios, muito menos. Eu quero me esvaziar do alheio pra me preencher do que é meu. Eu quero o meu nada. Meu, só meu.
Porque é exatamente desse meu nada, que eu vou construir o meu tudo. E no caminho eu vejo quem se soma nessa caminhada.
Porque é exatamente desse meu nada, que eu vou construir o meu tudo. E no caminho eu vejo quem se soma nessa caminhada.
Acredito em somas. Somente nelas. Meus buracos eu mesmo tapo. É tolice esperar que alguém preencha nossas lacunas. Então caminho.
Caminhemos. Junte-se quem puder. E quiser.
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