Out of Print: Aquele Beijo: internacional (2012)

olá, criOnças!
Antes que me perguntem se a partir de agora postarei álbuns fora de catálogo com menos de 10 anos de lançamento, a resposta permanece a mesma: NÃO.
Abri essa exceção porque esse disco é definitivamente o mais raro de toda a história das trilhas sonoras lançadas pela Som Livre. Lançado a 10 dias do final da trama e inicialmente apenas disponível para vendas pelo próprio site da Som Livre, o disco ainda levou mais de um mês para ser entregue para quem o encomendou (me incluo nisso, Leo encomendou por mim e só vi a cor do disco na minha casa em 30 de maio de 2012, quase 2 meses depois do lançamento). A tiragem inicial também foi a mais reduzida de que se tem notícia: 2000 exemplares. Houve uma segunda tiragem disponibilizada nas lojas físicas meses depois, mas ainda em 2012 o disco desapareceu completamente das prateleiras e mesmo do próprio site da Som Livre. Nunca mais voltaria ao catálogo, o que é uma pena, diga-se de passagem, pois é uma das melhores trilhas sonoras lançadas na década inteira (ok que não acabou ainda, mas né...). Os destaques vão do começo ao fim, mas em vez de descrever as canções, vou deixar que vocês baixem e apreciem esse disco que, sem dúvidas, apesar de curto, é excelente. Fui!

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Unofficial: O Fim do Mundo: internacional (1996)

Exibida em 35 capítulos entre 6 de maio e 14 de junho de 1996, "O Fim do Mundo" recebeu à época a definição de mininovela, por ter sido apresentada no horário das 20 horas, depois do final de Explode Coração. Só que, na prática, continuou a ser uma minissérie, que foi deslocada para o horário por conta do encurtamento da trama anterior de Gloria Perez, a pedido dela mesma, que queria acompanhar o julgamento dos assassinos de sua filha sem a responsabilidade de escrever uma novela enquanto isso. A sua sucessora, "O Rei do Gado" estava longe de ficar pronta e o início da produção atrasou, o que fez com que "O Fim do Mundo" passasse de minissérie para novela, já com todos os seus 35 capítulos gravados.
Evidentemente, somente um disco com canções nacionais foi lançado para a trilha sonora. Pessoalmente nunca senti falta de uma segunda trilha sonora, mas como esse blog aqui de vez em quando lembra de agradar os fãs mais "fanáticos" (na realidade eu tou pegando BEM LEVE, tem uns seres que habitam essa blogosfera que mereciam uns adjetivos bem menos gentis), resolvi fazer uma seleção de 14 faixas que poderiam servir de trilha sonora internacional. Fiz mais pelo desafio, mesmo, porque eu mesmo acho que, além de não haver viabilidade pelo curto período de exibição da trama, a ambientação nordestina da trama, tão rasgadamente brasileira, JAMAIS casaria com canções internacionais. Mas tá aí: não é o que vocês queriam? Aproveitem que eu tava de bom humor, porque tão cedo eu não volto a me curvar a pedidos como esse! Fui!

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Reissue: Deborah Blando - Unicamente (19th Anniversary Edition)

Há 19 anos, Deborah Blando lançava seu segundo álbum. Oficialmente, é o segundo, pois A Different Story, inicialmente lançado em 1991, teve diversas reedições e versões até 1993.
Com uma identidade muito mais brasileira e madura, Deborah veio acompanhada de um "time" de peso para o disco, dentre eles Gordon Grody, coautor de várias faixas e a participação de Lan Lan nas percussões em algumas faixas.
 Lançado à época pela Virgin, subsidiária da extinta EMI, o disco jamais voltou aos catálogos depois que a EMI, falida, foi engolida pela Universal Music Group. Neste reissue, remasterizei todas as faixas a partir do CD original, que possuo desde 1997. Ainda há espaço para uma versão sensivelmente diferente de "Unicamente", que foi utilizada na trilha sonora da novela "A Indomada", como bonus track no final do disco. Espero que gostem do resultado. Fui!

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ESCOLHAM SEU MÁRTIR

Leiam revistas de fofoca, jornais de imprensa marrom
Esqueçam das coisas que realmente valem nessa vida
O importante é estar bem na foto, numa cor de bom tom
Não importa se as noções bom senso forem dissolvidas

Desaprendam a pensar, busquem sempre quem represente
A clara incapacidade de formar por conta própria
Qualquer coisa que se aproxime de um pensamento inteligente
Mesmo infelizes, gritem aos quatro ventos suas vitórias

Escolham seus padrões pela televisão
Se orgulhem por espalhar o senso comum
Finjam ignorar as grades dessa prisão
E escolham o seu mártir
Ignorem a dor de quem arde
No esquecimento de quem parte
Em busca de novas peças de arte

Pra que se importar com quem morre no anonimato
Se no final das contas o que pega bem é massificar?
Chore suas lágrimas públicas pelo drama do ator gato
Mas se você sofrer, quem é que vai se importar?

Daqui de longe eu vejo todos vocês que vivem
Em função de curtidas e amores fugazes
Ainda me pergunto como que vocês resistem
Com suas vidas expostas em grandes cartazes?

Vocês que escolhem por quem sofrer
Não enxergam seus irmãos padecendo na dor
Por que chorar se um mendigo morrer
Se é o status que dá ao homem seu falso valor?

Out of Print: Hit Parade (2000, Som Livre)

Ao longo das décadas, as coletâneas intituladas Hit Parade passaram por várias gravadoras, como Warner Music e Sony Music Entertainment (na época, pela extinta BMG Ariola, comprada pela Sony em 2004 e incorporada de vez em 2008). Desde 1986, entretanto, a Som Livre entrou no páreo e lançou bons discos no comando dessa "franquia". Há 16 anos, chegava às lojas o último Hit Parade lançado nos anos 90 (sim: 2000 ainda era anos 90, uma década só se inicia no ano 1 e termina no ano 0), tendo como grandes hits "Sha la la la la" com Vengaboys, "It Feels so Good" com a britânica Sonique, "Then the Morning Comes" com Smash Mouth, "All the Small Things" com Blink-182 e, um tanto atrasado, o último grande hit de Taylor Dayne, "Naked Without You", que havia sido sucesso no verão de 1998.
Também marca a primeira de muitas inclusões de Britney Spears em coletâneas da Som Livre (em trilhas sonoras de novela, só compareceu em "Duas Caras" com "Gimme More"). Curiosamente, apesar de ser bem sucedido nos Estados Unidos e em parte da Europa, o single "From the Bottom of my Broken Heart" passou longe de fazer sucesso aqui no Brasil e ao longo dos anos, acabou por cair no esquecimento. Ainda há espaço para os italianos do Eiffel 65, emplacando o segundo hit no Brasil: "Too Much of Heaven" chegou bem perto do sucesso alcançado por "Blue (Da ba dee)", mas como no caso da canção de Britney Spears, terminou esquecida ao longo dos anos.
Um excelente disco que resume bem o final dos anos 90, apesar das versões genéricas. São elas: "Tubthumping", original de Chumbawamba, aqui interpretada pelos obscuros No Smoking e "Angel", original de Sarah McLachlan (e grande sucesso por conta do filme Cidade dos Anjos), aqui interpretada por uma obscura Sally McDonald (notaram o trocadilho SUPER criativo? pois é...).
Também há espaço para o bom e velho jabá do patrocinador: "Don't Care" de Victoria Cole e "Think About" de TN Factory são brazucas e produto da própria Som Livre, mas ainda assim, mesmo sendo fillers, não comprometem a qualidade do disco. Confiram!

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Out of Print + Unofficial: Tropicaliente: internacional/internacional vol.2 (1994)

Exibida de 16 de maio a 30 de dezembro de 1994, em 194 capítulos, Tropicaliente foi uma novela de Walter Negrão, escrita com a colaboração de Elisabeth Jhin, Ângela Carneiro e Vinícius Vianna. Foi reprisada em duas ocasiões:
No Vale a Pena Ver de Novo, de 20 de março a 7 de julho de 2000, em 79 capítulos;
No Canal Viva, na íntegra, de 10 de novembro de 2014 a 23 de junho de 2015.
Teve dois discos lançados para a trilha sonora em 1994, um com canções nacionais e outro com canções internacionais. O disco internacional veio recheado de canções em espanhol, por conta do clima "caribenho" sugerido pela novela e porque cursos de espanhol estavam populares na época, mas apesar de ser um bom disco, gerou "protestos" de alguns fãs de trilhas sonoras ao longo dos anos. Para resolver de uma vez por todas esse problema e por tabela ainda agradar os talifãs irracionais que tanto me "internetecem", montei uma trilha sonora fake com canções que poderiam ter servido à novela na época de sua exibição. Espero que curtam. Fui!

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Exclusive: Mixer! Brazilian Edition 13

Olá, criOnças!
Mixer! Brazilian Edition chega ao seu 13º volume e primeiro de 2016, contendo 16 faixas de diversos estilos e épocas, transitando livremente de 1992 a 2015, do samba ao rock. Incluindo Marina Lima, Daniela Mercury, Deborah Blando, Zizi Possi, Rita Lee, Tetê Espíndola, Moinho e outros grandes nomes. Confira!

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Reissue: Joy Salinas - Bip Bip (22nd Anniversary Edition)

Em 1994, a cantora ítalo-filipina Joy Salinas lançava o segundo álbum com sua banda homônima e conheceu, com esse disco, o sucesso mundial. A faixa título de Bip Bip fez sucesso na Europa enquanto aqui no Brasil, a faixa que estourou mesmo foi People Talk, curiosamente em seu remix (o Road Club Mix), que sequer constava no LP e no CD lançados aqui no Brasil. Nesse reissue, além de todas as faixas remasterizadas, incluí o famoso remix de People Talk como bonus track fechando o disco. Confiram!

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Exclusive: Radio Hits 2016 volume 3

olá, criOnças!
Chegamos ao terceiro volume do ano para Radio Hits! O que temos de bom nesse disco? Bem, são 18 faixas, sendo 16 delas, senão hits já consagrados nesse verão, grandes promessas que despontaram nesse início de 2016. Exemplos? Vamos lá:
O disco abre com "Sax" de Fleur East, canção que embora tenha sido lançada ano passado, foi parar mesmo nas paradas mundiais depois que esse ano começou. Com um groove irresistível, difícil mesmo é ficar parado ao som de "Sax". O disco segue com a presença de Selena Gomez, 99 Souls fazendo um mashup de "Girl" das Destiny's Child e "The Boy is Mine", de Brandy & Monica. Esse mashup foi batizado de "The Girl is Mine" e contou com novos vocais da Brandy;
Ainda há espaço para canções lançadas e já consagradas esse ano, como "Work" de Rihanna ft. Drake. Tá esperando o que para baixar e curtir muito o que anda bombando pelas rádios? Confira!

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Release: A RISING EXPERIENCE (Phoenix Soothe Project)

Hey everyone! After six months, here is the second album of my ambient music work called Phoenix Soothe Project, called A RISING EXPERIENCE. This name is intentionally the opposite for the first release, named A DIVING EXPERIENCE. It also features a previously released track (the twelfth track, EVERY ENDING HIDES A BEGINNING was first featured in the last edition of Chilling Songs, released last October, with a longer fade out in the end) and 14 new songs created and produced by me. I hope you guys enjoy!

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Anima

Quando tudo for sombra, ainda quero ver a luz
Entre o fogo e os espinhos, uma força me conduz
E essa alma que insiste em viver de esperança
Ainda quer viver dos velhos sonhos de criança

Quando os dedos apontarem, agressivamente sutis
Quero me lembrar da força que me leva a ser feliz
E esse peito tão marcado ainda tem suas certezas
De que toda alma viva ainda tem sua realeza

De que valem essas pedras, se nós queremos as flores?
Como se pode falar em cura, se remoemos as dores?
Só é preciso ver de dentro, antes de olhar pra fora
E dessa viagem tão profunda, a serenidade aflora

E se tudo ainda é pouco, por que não querer muito?
Basta desarmar os punhos que nos privam do mundo
Basta desistir de achar alguém que por nós decida
O compasso dessa dança que chamamos de vida.

Reissue: Curt Smith: Soul on Board (23th Anniversary Edition)

Em 1993, Curt Smith lançava seu primeiro álbum solo após sua saída do Tears for Fears. No mesmo ano, Roland Orzabal, que tinha os direitos sobre o nome Tears for Fears, lançou um álbum também.
Renegado pelo próprio Curt, que alega que Soul on Board foi apenas para cumprir o restante do contrato com a Mercury/Phonogram (atualmente Universal Music Group), o álbum sequer chegou a ser lançado no país onde foi gravado, ou seja, nos Estados Unidos. Tudo isso porque o primeiro single, Calling Out, foi muito mal nas vendas e o lançamento foi cancelado.
Entretanto, o disco foi lançado na Europa e na América Latina. Aqui no Brasil, só foi lançado em LP (me desculpem os mais jovens que chamam de vinil, chamo de LP porque faço parte da época em que se compravam LPs, não vinis).
Fora de catálogo desde 1997, Soul on Board é um disco que, apesar de renegado pelo próprio artista, está longe de ser um disco qualquer. Excelente letrista e bem produzido, nenhuma das canções passam em branco. Destaques: Calling Out, Beautiful to me, Words, No One Knows Your Name, Rain e Come the Revolution (essas duas citadas por último vieram em nonstop, mas no álbum originalmente lançado em 1993, a colagem das faixas está um tanto esquisita, o que consertei ao remasterizar). Ainda há espaço para um cover de Thin Lizzy, Still in Love with You. Vale a pena ouvir com carinho.

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