Entre
notas perdidas, letras coloridas e sonhos vadios, eu ainda insisto em
seguir
Entre
todas as coisas que a vida me impõe, eu não canso e não vou
desistir
Afinal
não sou uma máquina para ter manual de instruções
Nem
aceito que digam o que devo, o que posso, nem como viver
Entre
dias escuros, noites ensolaradas e voos tardios, eu ainda insisto em
tentar
Entre
tudo que acalma e tudo que abala, nada mais vai poder me deter
Naquela
velha vontade de amar, de expandir sem falar
Na
empatia que eu quero, procuro e preciso
Sem
limites, sem rédeas
Como
um eremita, eu quero a incerteza como única certeza
Sem
medos, nem vacilos
Quero
da vida nada menos que o que houver de mais bonito
E
a verdade, já esquecida
Vai
ressurgir como uma Fênix e provar que sonhos nunca morrem
Entre
notas vadias, letras perdidas e sonhos coloridos, eu ainda insisto em
tentar
Entre
tudo que abala e tudo que acalma, não desisto e não vou me cansar
De
sonhar sem medida e amar sem reservas
Sem
pedir nada em troca além de sorrisos sem fim
Entre
dias tardios, noites escuras e voos ensolarados, eu ainda insisto em
seguir
Entre
todas as coisas que o tempo me diz, nada mais vai poder me deter
Afinal
não sou robô para obedecer ordens supostamente superiores
Nem
aceito que me prendam, reprimam ou tentem me calar
Se
tudo é só passagem, que eu possa passar com leveza
Se
tudo for dor, que eu possa levar conforto e alegria
Mesmo
que me julguem, tudo o que quero é ser feliz
Porque
todo clichê guarda em si o segredo da felicidade