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sábado, 9 de abril de 2016

O EREMITA (SEGREDO DA FELICIDADE)

Entre notas perdidas, letras coloridas e sonhos vadios, eu ainda insisto em seguir
Entre todas as coisas que a vida me impõe, eu não canso e não vou desistir
Afinal não sou uma máquina para ter manual de instruções
Nem aceito que digam o que devo, o que posso, nem como viver

Entre dias escuros, noites ensolaradas e voos tardios, eu ainda insisto em tentar
Entre tudo que acalma e tudo que abala, nada mais vai poder me deter
Naquela velha vontade de amar, de expandir sem falar
Na empatia que eu quero, procuro e preciso

Sem limites, sem rédeas
Como um eremita, eu quero a incerteza como única certeza
Sem medos, nem vacilos
Quero da vida nada menos que o que houver de mais bonito
E a verdade, já esquecida
Vai ressurgir como uma Fênix e provar que sonhos nunca morrem

Entre notas vadias, letras perdidas e sonhos coloridos, eu ainda insisto em tentar
Entre tudo que abala e tudo que acalma, não desisto e não vou me cansar
De sonhar sem medida e amar sem reservas
Sem pedir nada em troca além de sorrisos sem fim

Entre dias tardios, noites escuras e voos ensolarados, eu ainda insisto em seguir
Entre todas as coisas que o tempo me diz, nada mais vai poder me deter
Afinal não sou robô para obedecer ordens supostamente superiores
Nem aceito que me prendam, reprimam ou tentem me calar

Se tudo é só passagem, que eu possa passar com leveza
Se tudo for dor, que eu possa levar conforto e alegria
Mesmo que me julguem, tudo o que quero é ser feliz
Porque todo clichê guarda em si o segredo da felicidade

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