para baixar o disco, clique aqui
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Exclusive: This is Indie! 10
Demorou, mas depois de 9 meses, ficou pronto o décimo volume de "This is Indie!" que, assim como o nono volume, também foi realizado em parceria com a Heavy Hitters. Confira!
sexta-feira, 12 de agosto de 2016
Exclusive: O Melhor Internacional de Novelas do Saladificador (Saladificador Recordings, 2016)
olá, criOnças!
Antes de retornar em setembro com a segunda e última parte da série Saladificador Masters, venho aqui deixar uma coletânea exclusiva totalmente produzida por mim mesmo: O Melhor Internacional de Novelas do Saladificador, em CD duplo, contendo 28 das melhores canções que povoaram o imaginário popular nos últimos 26 anos. Sem mais delongas, vamos ao que interessa ;)
Antes de retornar em setembro com a segunda e última parte da série Saladificador Masters, venho aqui deixar uma coletânea exclusiva totalmente produzida por mim mesmo: O Melhor Internacional de Novelas do Saladificador, em CD duplo, contendo 28 das melhores canções que povoaram o imaginário popular nos últimos 26 anos. Sem mais delongas, vamos ao que interessa ;)
para baixar o CD duplo, clique neste único link
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
Reissue: Sonho Meu: nacional e internacional (1993/1994)
olá, criOnças!
Os discos de hoje são as trilhas sonoras lançadas para a novela "Sonho Meu", de Marcílio Moraes e exibida de 27 de setembro de 1993 a 13 de maio de 1994, em 197 capítulos, no horário das seis. Uma bela novela que, apesar de ter feito sucesso, não repetiu os números estratosféricos alcançados pela anterior no horário, "Mulheres de Areia". Tinha o diferencial de fugir do eixo RJ-SP habitual das novelas e foi ambientada em Curitiba. Suas trilhas sonoras foram largamente executadas dentro da trama, com nenhuma das 26 canções sem utilidade dentro da novela.
O disco nacional abre com Tomás Lima, na época sob o pseudônimo de Homem de Bem, adaptando o mantra tradicional "Bhaja Sri Krishna", que veio erroneamente grafado no LP/CD/K7 como "Bhaja SHIRI Krishna"... aqui no reissue, esse erro foi devidamente consertado, inclusive na capa (minha sorte foi ter atacado uma parte do cabelo de Patrícia França que dava para fazer a alteração sem ficar evidente). Na sequência, Roupa Nova grava a sua versão de "Ando Meio Desligado", que aos meus ouvidos, pelo menos, soa bastante esquecível. Rita de Cássia vem com a fraca "Melhores Dias" e é seguida de Guido Brunini, com sua "Frágil", versão em português de "Cody's Song", de Kenny Loggins. Na quinta faixa, temos um belo tema instrumental: "Todas as Ruas", com a Orquestra Harmônicas de Curitiba, é muito boa. Fechando o lado A, José Augusto e Xuxa comparecem com "Querer é Poder", o tema de abertura da novela.
Selma Reis abre os trabalhos da segunda parte do disco, regravando Paolo Vallesi e transformando "La Forza Della Vita" em "O Preço de Uma Vida". Sou suspeito para falar da simpática - e infelizmente já falecida - Selma: sua voz era inigualável, mesmo. Renato Russo ainda regravaria Paolo para seu projeto solo de 1995 "Equilíbrio Distante" e emplacaria com essa versão em duas novelas: "O Rei do Gado" e "Aquele Beijo". Guilherme Arantes sempre manda bem e com "Um Pouco Mais" não é diferente. Na sequência, Ivan Lins comparece com "Vieste", na gravação original de 1986. Danilo Caymmi faz bonito com "Um Sonho Maior", mas o mesmo não se pode dizer de Watusi e sua "Privação de Sentidos": brega, no mau sentido, até dizer chega. O disco é encerrado com a Orquestra e Coro RGE executando "Dançando com Lágrimas nos Olhos (Dancing with Tears in my Eyes)".
Já a trilha sonora internacional, que na realidade só foi lançada em fevereiro de 1994, embora seja creditada como 1993, é repleta de destaques do começo ao fim. Logo de cara, abre com Haddaway e sua estouradíssima "What is Love". Scorpions comparecem com a belíssima "Under the Same Sun", um grande momento no disco. Culture Beat marca presença com a versão mais "bate-cabelo" de "Mr. Vain", que não foi creditada no disco (e novamente consertei isso como pude): essa versão se trata de Intense Radio Edit. As meninas do SWV empolgam com "Right Here", devidamente creditada corretamente em sua Human Nature Mix, que sampleia inclusive trechos vocais de Michael Jackson. Robin S foi mais um desses inúmeros casos de one hit wonder que conhecemos bem e sua "Show me Love" é irresistível. Aerosmith comparece com "Cryin'" e o lado A é fechado pelo obscuro - brasileiro, possivelmente - Rennie Ladd e sua "Living Without Your Love". Bee Gees abrem a segunda parte do disco com a belíssima "For Whom the Bell Tolls" e Lucio Dalla vem na sequência com a belíssima "Felicità", catapultada ao mainstream graças ao fato de ter sido tema de um comercial da Fiat. Aliás, "Felicità" pertence ao disco "Dalla/Morandi", inteiramente gravado por Lucio Dalla em parceria com Gianni Morandi, em 1988. Portanto, a participação de Gianni Morandi não foi devidamente creditada no disco da novela. Captain Hollywood Project empolga com "More and More" e na sequência, Mr. Big regrava Cat Stevens e a bela "Wild World". RuPaul (grafado erroneamente no disco como Rupaul, sem o P maiúsculo) comparece com a empolgante "House of Love", em sua até então única participação em trilhas sonoras de novela. Mas nunca se sabe, não é mesmo? Afinal de contas, com o buzz que "RuPaul's Drag Race" tem alcançado, é possível que esse quadro ainda mude ;)
Gloria Estefan encanta com a belíssima "Con Los Años Que me Quedan". O disco é encerrado por Oséas, pela primeira vez assumindo seu nome, sem pseudônimos (exemplos: ele era a voz por trás de Terry Barrett e Carol Gibson em "O Mapa da Mina"), com "Don't Say Goodbye", mas... sinceramente? A essa faixa eu dou adeus, sim!
Os discos de hoje são as trilhas sonoras lançadas para a novela "Sonho Meu", de Marcílio Moraes e exibida de 27 de setembro de 1993 a 13 de maio de 1994, em 197 capítulos, no horário das seis. Uma bela novela que, apesar de ter feito sucesso, não repetiu os números estratosféricos alcançados pela anterior no horário, "Mulheres de Areia". Tinha o diferencial de fugir do eixo RJ-SP habitual das novelas e foi ambientada em Curitiba. Suas trilhas sonoras foram largamente executadas dentro da trama, com nenhuma das 26 canções sem utilidade dentro da novela.
O disco nacional abre com Tomás Lima, na época sob o pseudônimo de Homem de Bem, adaptando o mantra tradicional "Bhaja Sri Krishna", que veio erroneamente grafado no LP/CD/K7 como "Bhaja SHIRI Krishna"... aqui no reissue, esse erro foi devidamente consertado, inclusive na capa (minha sorte foi ter atacado uma parte do cabelo de Patrícia França que dava para fazer a alteração sem ficar evidente). Na sequência, Roupa Nova grava a sua versão de "Ando Meio Desligado", que aos meus ouvidos, pelo menos, soa bastante esquecível. Rita de Cássia vem com a fraca "Melhores Dias" e é seguida de Guido Brunini, com sua "Frágil", versão em português de "Cody's Song", de Kenny Loggins. Na quinta faixa, temos um belo tema instrumental: "Todas as Ruas", com a Orquestra Harmônicas de Curitiba, é muito boa. Fechando o lado A, José Augusto e Xuxa comparecem com "Querer é Poder", o tema de abertura da novela.
Já a trilha sonora internacional, que na realidade só foi lançada em fevereiro de 1994, embora seja creditada como 1993, é repleta de destaques do começo ao fim. Logo de cara, abre com Haddaway e sua estouradíssima "What is Love". Scorpions comparecem com a belíssima "Under the Same Sun", um grande momento no disco. Culture Beat marca presença com a versão mais "bate-cabelo" de "Mr. Vain", que não foi creditada no disco (e novamente consertei isso como pude): essa versão se trata de Intense Radio Edit. As meninas do SWV empolgam com "Right Here", devidamente creditada corretamente em sua Human Nature Mix, que sampleia inclusive trechos vocais de Michael Jackson. Robin S foi mais um desses inúmeros casos de one hit wonder que conhecemos bem e sua "Show me Love" é irresistível. Aerosmith comparece com "Cryin'" e o lado A é fechado pelo obscuro - brasileiro, possivelmente - Rennie Ladd e sua "Living Without Your Love". Bee Gees abrem a segunda parte do disco com a belíssima "For Whom the Bell Tolls" e Lucio Dalla vem na sequência com a belíssima "Felicità", catapultada ao mainstream graças ao fato de ter sido tema de um comercial da Fiat. Aliás, "Felicità" pertence ao disco "Dalla/Morandi", inteiramente gravado por Lucio Dalla em parceria com Gianni Morandi, em 1988. Portanto, a participação de Gianni Morandi não foi devidamente creditada no disco da novela. Captain Hollywood Project empolga com "More and More" e na sequência, Mr. Big regrava Cat Stevens e a bela "Wild World". RuPaul (grafado erroneamente no disco como Rupaul, sem o P maiúsculo) comparece com a empolgante "House of Love", em sua até então única participação em trilhas sonoras de novela. Mas nunca se sabe, não é mesmo? Afinal de contas, com o buzz que "RuPaul's Drag Race" tem alcançado, é possível que esse quadro ainda mude ;)
Gloria Estefan encanta com a belíssima "Con Los Años Que me Quedan". O disco é encerrado por Oséas, pela primeira vez assumindo seu nome, sem pseudônimos (exemplos: ele era a voz por trás de Terry Barrett e Carol Gibson em "O Mapa da Mina"), com "Don't Say Goodbye", mas... sinceramente? A essa faixa eu dou adeus, sim!
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domingo, 7 de agosto de 2016
Reissue: De Corpo e Alma: nacional e internacional (1992)
olá, criOnças!
Os discos de hoje são as trilhas sonoras lançadas para "De Corpo e Alma", novela de Gloria Perez que foi ao ar de 3 de agosto de 1992 a 5 de março de 1993, em 185 capítulos. Foi a estreia solo da autora do horário das 8 (hoje das 9, de facto desde "Laços de Família", em 2000 e oficialmente desde 2011 com a estreia de "Insensato Coração") após seu grande sucesso finalizado no anterior, "Barriga de Aluguel". A autora já havia apresentado, ao lado de Aguinaldo Silva, a problemática "Partido Alto" em 1984 e no ano seguinte apresentou à Globo a sinopse de "Barriga de Aluguel", que foi vetada terminantemente e fez a autora romper com a emissora e a escrever, para a Manchete, a polêmica e bem sucedida "Carmem". Gloria voltou à Globo, com grande sucesso, em "Desejo" e sua ascensão consolidada com "Barriga de Aluguel" no horário das 6 garantiu sua promoção. "De Corpo e Alma" foi, desde sua estreia, um sucesso de público e crítica, mas acabou se tornando a novela que marcou a maior tragédia pessoal na vida da autora: sua filha, Daniella Perez, intérprete de Yasmin na trama, foi assassinada pelo colega de elenco Guilherme de Pádua, intérprete de Bira, seu par romântico, com a participação de sua então esposa Paula Thomaz. O crime, ocorrido em 28 de dezembro de 1992 gerou imensa comoção em todo o Brasil. Eu, que era apenas uma criança de 7 anos, lembro do choque que a tragédia causou em todos. Por conta disso, a novela, apesar de todo seu sucesso (e de sua trilha sonora internacional ter sofrido um improvável crescimento nas vendas, devido ao tema de Yasmin - "Wishing on a Star", das Cover Girls - na virada de 1993), foi classificada como "maldita" e nunca foi sequer cogitada para reprise. Nem será, por enquanto. Nem mesmo o Canal Viva se mostra disposto a negociar com Gloria Perez por respeito à autora.
Enquanto o disco nacional aposta em temas de forte apelo popular - e gera um interessante resultado -, a trilha sonora internacional foi mais focada em hits radiofônicos da época. Parte do tremendo sucesso de vendas do disco internacional também se deve a isso.
O disco nacional abre com "Contrato Assinado" numa interpretação inspiradíssima de Sandra de Sá. Wando comparece, competente como sempre, com "Minha Tentação", que acaba soando datada até mesmo para a época, pois se assemelha a muita coisa que ele cantou no final dos anos 80. Julio Iglesias canta a versão em português de "Uno" que aqui virou "Sonho Triste". 20 anos depois, a canção seria utilizada em espanhol e numa versão refeita na trilha sonora internacional de "Aquele Beijo". José Augusto faz mais do mesmo em "Bate Coração". Trem da Alegria - com a participação não creditada de Roupa Nova - fez bastante sucesso graças à novela com "Alguém no Céu". André Sperling aparece com o envolvente tema instrumental "Betina". Fechando o lado A, Hay Kay - que revelaria anos depois Vinny (de "Heloísa, Mexe a Cadeira") - manda bem com "Teu Olhar". Juan Luis Guerra, erroneamente grafado no disco como Juan LUIZ Guerra, canta em português "Bachata Rosa", que virou "Romance Rosa". Este foi o tema nacional de Yasmin, personagem de Daniella Perez. Caetano Veloso - e uma não creditada participação de Bebel Gilberto - comparece com a excelente "Fora da Ordem", grafada erroneamente como "Fora DE Ordem" no disco, pinçada de seu disco de 1991, "Circuladô". Elis Regina é ressuscitada com a bela "Atrás da Porta" e é seguida por Pery Ribeiro e a bonita "Por Escrito". Erasmo Carlos faz mais do mesmo em "Homem de Rua" e não chega a empolgar. Na penúltima faixa do disco, Simone canta o tema de abertura da novela, "Raio de Luz". André Sperling fecha o disco com mais uma instrumental, bonita, mas sem a força de "Betina": "Sofrendo por Amor" poderia ter sido arranjada de outra forma, mas até que está boa.
Ah, sim: há diferenças entre o LP e o CD: as canções "Betina" e "Por Escrito" vieram competentemente editadas no LP, ambas no miolo. A primeira ficou com 3'17 e a segunda, com 2'53. No CD, elas vem com os trechos faltantes no LP. Ainda houve dois erros de diagramação no selo do vinil: "Contrato Assinado" veio com a duração creditada como 3'03, mas dura os mesmos 3'23 do CD. "Teu Olhar" sofreu com a falta de atenção do diagramador, mesmo: em vez de constar 4'52, na digitação saiu 3'52, mas também está completa no LP.
A trilha sonora internacional dispensa comentários, porque é basicamente toda boa. Único senão fica para a participação de Franco Perini, aqui sob o pseudônimo de Traffic Lights com a entediante "Command", que soa mais artificial que música de videogames da época. Até mesmo a participação do argentino Clericó con Cola (nome artístico de Gustavo Olivieri) cantando a versão em português de "Te Ves Buena" é um divertido momento no disco: enquanto a original menciona Maradona, "Você tá Muito Boa" menciona Pelé no lugar. Infelizmente, Gustavo faleceu em 2013, aos 55 anos, por complicações cardíacas. Antes disso, ele já havia sofrido um AVC aos 43 anos, em 2001, mas se recuperou e se manteve na ativa até o fim.
Os cortes foram muitos no LP, em comparação ao CD. A faixa 2 ficou com 5'16, a 5 finalizada em 3'32 e a 6 foi reduzida a 3'56, no lado A. No lado B é que a coisa complica: a faixa 8 ficou com 4'29 e o principal tema da novela, "Wishing on a Star", ficou com pífios 3'12 e cortada num trecho esquisitíssimo. As faixas 12, 13, 14 e 15, em sequência, sofreram severos cortes, todos eles muito estranhos. Diferentemente do disco nacional, que editou dignamente o miolo das canções reduzidas, aqui tudo foi na base do fadeout descarado, mesmo. Vale ter o LP pela qualidade da prensagem, que é ótima, mas o CD tem a vantagem de não ter esse festival da tesoura desenfreada (e antes que venham reclamar dos sutis cortes nas faixas 2, 5 e 13 na versão CD: queridos, eu extraí as trilhas sonoras dos meu CDs originais, não posso fazer nada...)
Os discos de hoje são as trilhas sonoras lançadas para "De Corpo e Alma", novela de Gloria Perez que foi ao ar de 3 de agosto de 1992 a 5 de março de 1993, em 185 capítulos. Foi a estreia solo da autora do horário das 8 (hoje das 9, de facto desde "Laços de Família", em 2000 e oficialmente desde 2011 com a estreia de "Insensato Coração") após seu grande sucesso finalizado no anterior, "Barriga de Aluguel". A autora já havia apresentado, ao lado de Aguinaldo Silva, a problemática "Partido Alto" em 1984 e no ano seguinte apresentou à Globo a sinopse de "Barriga de Aluguel", que foi vetada terminantemente e fez a autora romper com a emissora e a escrever, para a Manchete, a polêmica e bem sucedida "Carmem". Gloria voltou à Globo, com grande sucesso, em "Desejo" e sua ascensão consolidada com "Barriga de Aluguel" no horário das 6 garantiu sua promoção. "De Corpo e Alma" foi, desde sua estreia, um sucesso de público e crítica, mas acabou se tornando a novela que marcou a maior tragédia pessoal na vida da autora: sua filha, Daniella Perez, intérprete de Yasmin na trama, foi assassinada pelo colega de elenco Guilherme de Pádua, intérprete de Bira, seu par romântico, com a participação de sua então esposa Paula Thomaz. O crime, ocorrido em 28 de dezembro de 1992 gerou imensa comoção em todo o Brasil. Eu, que era apenas uma criança de 7 anos, lembro do choque que a tragédia causou em todos. Por conta disso, a novela, apesar de todo seu sucesso (e de sua trilha sonora internacional ter sofrido um improvável crescimento nas vendas, devido ao tema de Yasmin - "Wishing on a Star", das Cover Girls - na virada de 1993), foi classificada como "maldita" e nunca foi sequer cogitada para reprise. Nem será, por enquanto. Nem mesmo o Canal Viva se mostra disposto a negociar com Gloria Perez por respeito à autora.
Enquanto o disco nacional aposta em temas de forte apelo popular - e gera um interessante resultado -, a trilha sonora internacional foi mais focada em hits radiofônicos da época. Parte do tremendo sucesso de vendas do disco internacional também se deve a isso.
O disco nacional abre com "Contrato Assinado" numa interpretação inspiradíssima de Sandra de Sá. Wando comparece, competente como sempre, com "Minha Tentação", que acaba soando datada até mesmo para a época, pois se assemelha a muita coisa que ele cantou no final dos anos 80. Julio Iglesias canta a versão em português de "Uno" que aqui virou "Sonho Triste". 20 anos depois, a canção seria utilizada em espanhol e numa versão refeita na trilha sonora internacional de "Aquele Beijo". José Augusto faz mais do mesmo em "Bate Coração". Trem da Alegria - com a participação não creditada de Roupa Nova - fez bastante sucesso graças à novela com "Alguém no Céu". André Sperling aparece com o envolvente tema instrumental "Betina". Fechando o lado A, Hay Kay - que revelaria anos depois Vinny (de "Heloísa, Mexe a Cadeira") - manda bem com "Teu Olhar". Juan Luis Guerra, erroneamente grafado no disco como Juan LUIZ Guerra, canta em português "Bachata Rosa", que virou "Romance Rosa". Este foi o tema nacional de Yasmin, personagem de Daniella Perez. Caetano Veloso - e uma não creditada participação de Bebel Gilberto - comparece com a excelente "Fora da Ordem", grafada erroneamente como "Fora DE Ordem" no disco, pinçada de seu disco de 1991, "Circuladô". Elis Regina é ressuscitada com a bela "Atrás da Porta" e é seguida por Pery Ribeiro e a bonita "Por Escrito". Erasmo Carlos faz mais do mesmo em "Homem de Rua" e não chega a empolgar. Na penúltima faixa do disco, Simone canta o tema de abertura da novela, "Raio de Luz". André Sperling fecha o disco com mais uma instrumental, bonita, mas sem a força de "Betina": "Sofrendo por Amor" poderia ter sido arranjada de outra forma, mas até que está boa.
Ah, sim: há diferenças entre o LP e o CD: as canções "Betina" e "Por Escrito" vieram competentemente editadas no LP, ambas no miolo. A primeira ficou com 3'17 e a segunda, com 2'53. No CD, elas vem com os trechos faltantes no LP. Ainda houve dois erros de diagramação no selo do vinil: "Contrato Assinado" veio com a duração creditada como 3'03, mas dura os mesmos 3'23 do CD. "Teu Olhar" sofreu com a falta de atenção do diagramador, mesmo: em vez de constar 4'52, na digitação saiu 3'52, mas também está completa no LP.
A trilha sonora internacional dispensa comentários, porque é basicamente toda boa. Único senão fica para a participação de Franco Perini, aqui sob o pseudônimo de Traffic Lights com a entediante "Command", que soa mais artificial que música de videogames da época. Até mesmo a participação do argentino Clericó con Cola (nome artístico de Gustavo Olivieri) cantando a versão em português de "Te Ves Buena" é um divertido momento no disco: enquanto a original menciona Maradona, "Você tá Muito Boa" menciona Pelé no lugar. Infelizmente, Gustavo faleceu em 2013, aos 55 anos, por complicações cardíacas. Antes disso, ele já havia sofrido um AVC aos 43 anos, em 2001, mas se recuperou e se manteve na ativa até o fim.
Os cortes foram muitos no LP, em comparação ao CD. A faixa 2 ficou com 5'16, a 5 finalizada em 3'32 e a 6 foi reduzida a 3'56, no lado A. No lado B é que a coisa complica: a faixa 8 ficou com 4'29 e o principal tema da novela, "Wishing on a Star", ficou com pífios 3'12 e cortada num trecho esquisitíssimo. As faixas 12, 13, 14 e 15, em sequência, sofreram severos cortes, todos eles muito estranhos. Diferentemente do disco nacional, que editou dignamente o miolo das canções reduzidas, aqui tudo foi na base do fadeout descarado, mesmo. Vale ter o LP pela qualidade da prensagem, que é ótima, mas o CD tem a vantagem de não ter esse festival da tesoura desenfreada (e antes que venham reclamar dos sutis cortes nas faixas 2, 5 e 13 na versão CD: queridos, eu extraí as trilhas sonoras dos meu CDs originais, não posso fazer nada...)
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quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Reissue: Deus nos Acuda: nacional e internacional (1992/1993)
olá, criOnças! Os discos de hoje são as trilhas sonoras da novela "Deus Nos Acuda", de Silvio de Abreu, originalmente exibida de 31 de agosto de 1992 a 26 de março de 1993, em 178 capítulos (seriam 179, mas a novela não foi ao ar em 29/09/1992). Foi reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo de 08/11/2004 a 25/02/2005, compactada em 80 capítulos. A trilha sonora, tanto nacional quanto internacional, foi amplamente executada na trama.
O disco nacional abre com "Não Olhe Assim", de Leandro & Leonardo, que na época, estavam em plena ascensão. Fabio Jr. vem na sequência com "Rio e Canoa" e é seguido por Marisa Monte e Ed Motta em "Ainda Lembro". Seguindo a trilha, Tadeu Matthias comparece com "Deus Nos Acuda", que tocava bastante nas cenas de locação. Biquíni Cavadão comparece com a excelente "Vento Ventania". O lado A é fechado por Brigitte com "Falso" e a instrumental "Heaven Seven (Sétimo Céu)", com A Caverna.
A segunda parte do disco começa no dueto de Altemar Dutra e Cauby Peixoto em "Brigas". Luis Miguel fez um estrondoso sucesso com sua "La Barca" graças à inclusão da canção na trilha sonora da novela e por conta da faixa servir de tema para o casal protagonista na primeira metade da trama. Na sequência, Ney Matogrosso vem com "Maria Escandalosa", gravada especialmente para a novela. Guilherme Arantes faz mais do mesmo - o que significa que manda muito bem, como sempre - em "Taça de Veneno". Yahoo marca presença com "Paixão Esquecida" e Gal Costa aparece na penúltima faixa do disco com "Canta Brasil", que foi a canção de abertura da novela. O disco fecha com A Caverna e sua "Balada do Otto". Excelente instrumental, por falar nisso.
Já a trilha sonora internacional (que foi lançada na primeira quinzena de 1993, apesar de constar ser de 1992...) abre com "Would I Lie to You", único hit mainstream de Charles & Eddie, que soam um bocado como Simply Red e muita gente na época chegou a confundir. Shabba Ranks vem na sequência, catapultado ao sucesso e antes de suas polêmicas declarações homofóbicas que praticamente arruinaram sua carreira, com "Mr. Loverman", com a participação não creditada de Chevelle Franklyn. A faixa já havia sido anteriormente lançada por Shabba Ranks em 1988, com os vocais de Deborahe Glasgow e os planos eram que Deborahe regravasse os vocais para a nova versão de 1992, porém Deborahe adoeceu gravemente, não podendo gravar sua participação e veio a falecer em 1994, aos 28 anos. The Cure marca presença com a excelente "Friday I'm in Love", em sua segunda - e última, até o momento - participação em trilhas sonoras. David Sanborn vem com "Bang Bang" que NÃO está cortada: é single version, mesmo. Dan Hill fez um inesperado sucesso com sua "I Fall All Over Again", justamente por conta da inclusão da canção na trilha sonora da novela. Tanto aqui no Brasil quanto na Argentina, só dava ele. Louis Armstrong & Oscar Peterson Trio comparecem com "I Get a Kick Out of You", que veio em mono em todos os formatos lançados da trilha sonora. Difícil entender essa lógica, já que a versão estereofônica já existia remasterizada à época, mas... quem somos nós, reles mortais, para questionar, não é mesmo? Franco Perini, aqui sob o pseudônimo de Lorrie Company, fecha o lado A com "Hard Fight", uma instrumental dispensável e quase datada (o pior está por vir, aguardem...).
A segunda parte do disco começa com Information Society e a ótima "Crybaby" (não é CRY BABY como veio grafado na trilha sonora, criOnças), pinçada de Peace & Love Inc. Seria a última participação deles em trilhas sonoras ao longo de 22 anos. Esse hiato só seria quebrado com a inclusão de "Land of the Blind" na novela "Império", em 2014. En Vogue vem com a album version de "My Lovin' (You're Never Gonna Get it) da hoje rara versão standard do álbum "Funky Divas". Todas as tiragens após a versão deluxe vieram com a single version ligeiramente maior que no clipe, equiparando a minutagem com a original. Wilson Philips comparecem com a linda "You Won't See me Cry", que foi grafada erroneamente no disco como "You Won't See me CRYING", mas eu consertei isso com minhas habituais gambiarras, fiquem sossegados ;) Vanessa Williams regrava "Work to do" e não faz feio. Aqui, veio na album version. Bobby Brown manda bem em "Good Enough" e é seguido por Deborah Blando e a versão single de "Decadence Avec Elegance". Acho que o pessoal da Som Livre não acreditava muito no sucesso que essa canção faria... se acreditassem, a canção não estaria quase escondida na penúltima faixa do disco... enfim, jamais saberemos, porque o fato é que o sucesso veio e disso todos sabemos. Franco Perini comparece novamente, sob o pseudônimo de Peter Trad, para fechar o disco (bem porcamente, diga-se de passagem) com "Frantic Temptation". Se a outra instrumental era dispensável, essa chega a ser insuportável por ser tão datada e previsível. Mas é aquele ditado: vamos fazer o que? Disco sem bagaça é coisa rara, minha gente...
O disco nacional abre com "Não Olhe Assim", de Leandro & Leonardo, que na época, estavam em plena ascensão. Fabio Jr. vem na sequência com "Rio e Canoa" e é seguido por Marisa Monte e Ed Motta em "Ainda Lembro". Seguindo a trilha, Tadeu Matthias comparece com "Deus Nos Acuda", que tocava bastante nas cenas de locação. Biquíni Cavadão comparece com a excelente "Vento Ventania". O lado A é fechado por Brigitte com "Falso" e a instrumental "Heaven Seven (Sétimo Céu)", com A Caverna.
A segunda parte do disco começa no dueto de Altemar Dutra e Cauby Peixoto em "Brigas". Luis Miguel fez um estrondoso sucesso com sua "La Barca" graças à inclusão da canção na trilha sonora da novela e por conta da faixa servir de tema para o casal protagonista na primeira metade da trama. Na sequência, Ney Matogrosso vem com "Maria Escandalosa", gravada especialmente para a novela. Guilherme Arantes faz mais do mesmo - o que significa que manda muito bem, como sempre - em "Taça de Veneno". Yahoo marca presença com "Paixão Esquecida" e Gal Costa aparece na penúltima faixa do disco com "Canta Brasil", que foi a canção de abertura da novela. O disco fecha com A Caverna e sua "Balada do Otto". Excelente instrumental, por falar nisso.
Já a trilha sonora internacional (que foi lançada na primeira quinzena de 1993, apesar de constar ser de 1992...) abre com "Would I Lie to You", único hit mainstream de Charles & Eddie, que soam um bocado como Simply Red e muita gente na época chegou a confundir. Shabba Ranks vem na sequência, catapultado ao sucesso e antes de suas polêmicas declarações homofóbicas que praticamente arruinaram sua carreira, com "Mr. Loverman", com a participação não creditada de Chevelle Franklyn. A faixa já havia sido anteriormente lançada por Shabba Ranks em 1988, com os vocais de Deborahe Glasgow e os planos eram que Deborahe regravasse os vocais para a nova versão de 1992, porém Deborahe adoeceu gravemente, não podendo gravar sua participação e veio a falecer em 1994, aos 28 anos. The Cure marca presença com a excelente "Friday I'm in Love", em sua segunda - e última, até o momento - participação em trilhas sonoras. David Sanborn vem com "Bang Bang" que NÃO está cortada: é single version, mesmo. Dan Hill fez um inesperado sucesso com sua "I Fall All Over Again", justamente por conta da inclusão da canção na trilha sonora da novela. Tanto aqui no Brasil quanto na Argentina, só dava ele. Louis Armstrong & Oscar Peterson Trio comparecem com "I Get a Kick Out of You", que veio em mono em todos os formatos lançados da trilha sonora. Difícil entender essa lógica, já que a versão estereofônica já existia remasterizada à época, mas... quem somos nós, reles mortais, para questionar, não é mesmo? Franco Perini, aqui sob o pseudônimo de Lorrie Company, fecha o lado A com "Hard Fight", uma instrumental dispensável e quase datada (o pior está por vir, aguardem...).
A segunda parte do disco começa com Information Society e a ótima "Crybaby" (não é CRY BABY como veio grafado na trilha sonora, criOnças), pinçada de Peace & Love Inc. Seria a última participação deles em trilhas sonoras ao longo de 22 anos. Esse hiato só seria quebrado com a inclusão de "Land of the Blind" na novela "Império", em 2014. En Vogue vem com a album version de "My Lovin' (You're Never Gonna Get it) da hoje rara versão standard do álbum "Funky Divas". Todas as tiragens após a versão deluxe vieram com a single version ligeiramente maior que no clipe, equiparando a minutagem com a original. Wilson Philips comparecem com a linda "You Won't See me Cry", que foi grafada erroneamente no disco como "You Won't See me CRYING", mas eu consertei isso com minhas habituais gambiarras, fiquem sossegados ;) Vanessa Williams regrava "Work to do" e não faz feio. Aqui, veio na album version. Bobby Brown manda bem em "Good Enough" e é seguido por Deborah Blando e a versão single de "Decadence Avec Elegance". Acho que o pessoal da Som Livre não acreditava muito no sucesso que essa canção faria... se acreditassem, a canção não estaria quase escondida na penúltima faixa do disco... enfim, jamais saberemos, porque o fato é que o sucesso veio e disso todos sabemos. Franco Perini comparece novamente, sob o pseudônimo de Peter Trad, para fechar o disco (bem porcamente, diga-se de passagem) com "Frantic Temptation". Se a outra instrumental era dispensável, essa chega a ser insuportável por ser tão datada e previsível. Mas é aquele ditado: vamos fazer o que? Disco sem bagaça é coisa rara, minha gente...
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quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Reissue: Despedida de Solteiro: nacional e internacional (1992)
olá, criOnças! Os discos de hoje são as trilhas sonoras da novela "Despedida de Solteiro", de Walter Negrão, um grande sucesso apresentado originalmente de 1 de junho de 1992 a 29 de janeiro de 1993, em 209 capítulos. Foi reapresentada pela primeira vez no Vale a Pena Ver de Novo de 04/03 a 09/08/1996, compactada em 115 capítulos. Sua segunda reprise foi no Canal Viva, na sua íntegra, tendo ido ao ar de 29/06/2015 a 25/02/2016. Suas trilhas sonoras foram bem executadas na trama, mas o disco internacional se destaca pelo apelo jovem e pela qualidade. Não é que o disco nacional seja ruim, apenas ficou puxado demais para o brega, o que tirou um pouco da hegemonia do conjunto. Faixas contundentes como "O Que Você Quer" de Roberto de Carvalho, "Ser Mais Feliz (You're a Big Girl Now)" com Roupa Nova, a própria canção de abertura "Sugar Sugar" com DJ Les and the Kool Kat ft. The Archies (que veio editada em 3'12 em todos os fomatos do disco, mas aqui vem completa com seus 4'44, sendo a única faixa que não extraí do meu CD original para remasterizar) e outras acabam dividindo espaço com as jocosas canções de Tiãozinho & Alessandro e Silvio Cesar. Apesar das instrumentais do Roger Henri terem servido à trama, "Sirineu o Farfan" é de uma pobreza artística pouco antes vista. Se esperavam uma longa resenha sobre o disco nacional, ela acaba por aqui. Realmente não tenho muito o que falar sobre.
Já quando se trata da trilha sonora internacional, a conversa muda de tom. Donna Summer veio resgatada de 1989 com a gravação original de "Breakaway", composta pelo trio Stock/Aitken/Waterman. Na sequência, Lionel Richie comparece com "Do it to me", canção até então inédita pinçada de seu primeiro greatest hits, intitulado "Back to Front". Double You despontava ao sucesso com a regravação de "Please Don't go". Apesar da banda ser italiana, William Naraine, hoje naturalizado brasileiro, é inglês de Londres. Des'Ree, até então desconhecida por aqui, vem com a bela "Why Should I Love You". Annie Lennox manda muito bem com "Why" na sequência e é seguida por Ten Sharp e sua "You", que NÃO está editada no CD: é uma edição na época exclusiva para as rádios, diferente da versão do álbum. Chris Shelton, obscuro ato brasileiro, não faz feio com "Sweeter Than You", apesar do sotaque carregado da vocalista.
Abrindo a segunda parte do disco, Right Said Fred, com uma Jocelyn Brown que não foi creditada na trilha sonora, comparece com "Don't Talk, Just Kiss". Mr. Big vem com a poderosa "Just Take my Heart" que teve sua introdução suprimida. Achei justo, porque aquela introdução imensa é realmente um saco. Gazebo é revisitado pelo remix de 1991 de "I Like Chopin", sucesso de 1983. Aqui, veio na versão para as rádios. Shakespears Sister, projeto encabeçado por Siobhán Fahey, do Bananarama, aparece com a bela "Stay". Brigitte Nielsen, à época casada com Sylvester Stallone, regrava The Temptations com "My Girl" que recebeu o subtítulo de "My Guy" e rap adicional de Jesse James, também não creditado na trilha sonora. Curtis Stigers - que veio erroneamente grafado como Curtis TIGER em todos os formatos, mas eu consertei isso na base da gambiarra - vem maravilhoso com "I Wonder Why", que o catapultou ao sucesso, aos 25 anos na época. Nosso querido e muito competente DJ Memê fecha o disco com a excelente "Italian Mission". Vale a pena baixar os dois discos, mas não duvido que a trilha sonora internacional cative mais a quem não assistiu a novela. Até a próxima! ;)
Já quando se trata da trilha sonora internacional, a conversa muda de tom. Donna Summer veio resgatada de 1989 com a gravação original de "Breakaway", composta pelo trio Stock/Aitken/Waterman. Na sequência, Lionel Richie comparece com "Do it to me", canção até então inédita pinçada de seu primeiro greatest hits, intitulado "Back to Front". Double You despontava ao sucesso com a regravação de "Please Don't go". Apesar da banda ser italiana, William Naraine, hoje naturalizado brasileiro, é inglês de Londres. Des'Ree, até então desconhecida por aqui, vem com a bela "Why Should I Love You". Annie Lennox manda muito bem com "Why" na sequência e é seguida por Ten Sharp e sua "You", que NÃO está editada no CD: é uma edição na época exclusiva para as rádios, diferente da versão do álbum. Chris Shelton, obscuro ato brasileiro, não faz feio com "Sweeter Than You", apesar do sotaque carregado da vocalista.
Abrindo a segunda parte do disco, Right Said Fred, com uma Jocelyn Brown que não foi creditada na trilha sonora, comparece com "Don't Talk, Just Kiss". Mr. Big vem com a poderosa "Just Take my Heart" que teve sua introdução suprimida. Achei justo, porque aquela introdução imensa é realmente um saco. Gazebo é revisitado pelo remix de 1991 de "I Like Chopin", sucesso de 1983. Aqui, veio na versão para as rádios. Shakespears Sister, projeto encabeçado por Siobhán Fahey, do Bananarama, aparece com a bela "Stay". Brigitte Nielsen, à época casada com Sylvester Stallone, regrava The Temptations com "My Girl" que recebeu o subtítulo de "My Guy" e rap adicional de Jesse James, também não creditado na trilha sonora. Curtis Stigers - que veio erroneamente grafado como Curtis TIGER em todos os formatos, mas eu consertei isso na base da gambiarra - vem maravilhoso com "I Wonder Why", que o catapultou ao sucesso, aos 25 anos na época. Nosso querido e muito competente DJ Memê fecha o disco com a excelente "Italian Mission". Vale a pena baixar os dois discos, mas não duvido que a trilha sonora internacional cative mais a quem não assistiu a novela. Até a próxima! ;)
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