O disco nacional abre com "Não Olhe Assim", de Leandro & Leonardo, que na época, estavam em plena ascensão. Fabio Jr. vem na sequência com "Rio e Canoa" e é seguido por Marisa Monte e Ed Motta em "Ainda Lembro". Seguindo a trilha, Tadeu Matthias comparece com "Deus Nos Acuda", que tocava bastante nas cenas de locação. Biquíni Cavadão comparece com a excelente "Vento Ventania". O lado A é fechado por Brigitte com "Falso" e a instrumental "Heaven Seven (Sétimo Céu)", com A Caverna.
A segunda parte do disco começa no dueto de Altemar Dutra e Cauby Peixoto em "Brigas". Luis Miguel fez um estrondoso sucesso com sua "La Barca" graças à inclusão da canção na trilha sonora da novela e por conta da faixa servir de tema para o casal protagonista na primeira metade da trama. Na sequência, Ney Matogrosso vem com "Maria Escandalosa", gravada especialmente para a novela. Guilherme Arantes faz mais do mesmo - o que significa que manda muito bem, como sempre - em "Taça de Veneno". Yahoo marca presença com "Paixão Esquecida" e Gal Costa aparece na penúltima faixa do disco com "Canta Brasil", que foi a canção de abertura da novela. O disco fecha com A Caverna e sua "Balada do Otto". Excelente instrumental, por falar nisso.
Já a trilha sonora internacional (que foi lançada na primeira quinzena de 1993, apesar de constar ser de 1992...) abre com "Would I Lie to You", único hit mainstream de Charles & Eddie, que soam um bocado como Simply Red e muita gente na época chegou a confundir. Shabba Ranks vem na sequência, catapultado ao sucesso e antes de suas polêmicas declarações homofóbicas que praticamente arruinaram sua carreira, com "Mr. Loverman", com a participação não creditada de Chevelle Franklyn. A faixa já havia sido anteriormente lançada por Shabba Ranks em 1988, com os vocais de Deborahe Glasgow e os planos eram que Deborahe regravasse os vocais para a nova versão de 1992, porém Deborahe adoeceu gravemente, não podendo gravar sua participação e veio a falecer em 1994, aos 28 anos. The Cure marca presença com a excelente "Friday I'm in Love", em sua segunda - e última, até o momento - participação em trilhas sonoras. David Sanborn vem com "Bang Bang" que NÃO está cortada: é single version, mesmo. Dan Hill fez um inesperado sucesso com sua "I Fall All Over Again", justamente por conta da inclusão da canção na trilha sonora da novela. Tanto aqui no Brasil quanto na Argentina, só dava ele. Louis Armstrong & Oscar Peterson Trio comparecem com "I Get a Kick Out of You", que veio em mono em todos os formatos lançados da trilha sonora. Difícil entender essa lógica, já que a versão estereofônica já existia remasterizada à época, mas... quem somos nós, reles mortais, para questionar, não é mesmo? Franco Perini, aqui sob o pseudônimo de Lorrie Company, fecha o lado A com "Hard Fight", uma instrumental dispensável e quase datada (o pior está por vir, aguardem...).
A segunda parte do disco começa com Information Society e a ótima "Crybaby" (não é CRY BABY como veio grafado na trilha sonora, criOnças), pinçada de Peace & Love Inc. Seria a última participação deles em trilhas sonoras ao longo de 22 anos. Esse hiato só seria quebrado com a inclusão de "Land of the Blind" na novela "Império", em 2014. En Vogue vem com a album version de "My Lovin' (You're Never Gonna Get it) da hoje rara versão standard do álbum "Funky Divas". Todas as tiragens após a versão deluxe vieram com a single version ligeiramente maior que no clipe, equiparando a minutagem com a original. Wilson Philips comparecem com a linda "You Won't See me Cry", que foi grafada erroneamente no disco como "You Won't See me CRYING", mas eu consertei isso com minhas habituais gambiarras, fiquem sossegados ;) Vanessa Williams regrava "Work to do" e não faz feio. Aqui, veio na album version. Bobby Brown manda bem em "Good Enough" e é seguido por Deborah Blando e a versão single de "Decadence Avec Elegance". Acho que o pessoal da Som Livre não acreditava muito no sucesso que essa canção faria... se acreditassem, a canção não estaria quase escondida na penúltima faixa do disco... enfim, jamais saberemos, porque o fato é que o sucesso veio e disso todos sabemos. Franco Perini comparece novamente, sob o pseudônimo de Peter Trad, para fechar o disco (bem porcamente, diga-se de passagem) com "Frantic Temptation". Se a outra instrumental era dispensável, essa chega a ser insuportável por ser tão datada e previsível. Mas é aquele ditado: vamos fazer o que? Disco sem bagaça é coisa rara, minha gente...
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