Logo de entrada temos Elton John com a potente "The Ballad of Danny Bailey (1909-34)", que não chegou a ser single, mas vale muito a pena. No disco da novela, a faixa veio erroneamente grafada como "Ballad of Danny BAYLEY" e sem o subtítulo. Na realidade, a letra da canção trata de uma personagem fictícia. O Danny Bailey citado na letra nunca existiu, de fato. Dennis Yost & the Classics IV, presença constante na primeira metade da década de 70 nas trilhas sonoras, marca presença com "Save the Sunlight", uma bonita canção, mas nada de extraordinário. Na sequência, a versão álbum de "Dancing Machine" com Jackson Five, maior que a versão mais conhecida. The Stylistics surgem ótimos em "We Can Make it Happen Again". A faixa parece editada, mas é single version. Aliás, nenhuma canção sofreu cortes nesse disco. Executive Suite está simplesmente irresistível com "When the Fuel Runs Out", seguidos por Stu Nunnery e a boa "Lady It's Time to go". Seguindo a tendência de baladas lentas, ainda temos Evan Pace com "You're All the Sunshine I Will Ever Need", que no disco da novela veio grafado apenas como "You're All the Sunshine". No selo do disco, ainda consta o restante do título da canção como se fosse subtítulo. Coisas da Som Livre, né?
Abrindo o lado B, Sami Jo e sua voz rouca dão um toque todo especial a "Tell me a Lie". Na sequência, George McCrae, erroneamente grafado no disco da novela como George Mc Ray, aparece com "Rock Your Baby", aqui conhecida como "Melô do Puladinho" (pra quem não sabe o que significa "puladinho", vos explico: é um passo de dança miudinho, inspirado no samba e nos ritmos negros. Saladificador também é cultura, nénom?). Diana Ross e Marvin Gaye surgem com "Pledging my Love", do álbum "Diana & Marvin", que rendeu canções como "You Are Everything". O brasileiro Paul Jones manda bem em "Another Day", seguido do australiano Kevin Johnson, que foi uma exclusividade da trilha sonora, pois nunca teve sua discografia lançada no Brasil. "There's Nothing I'd Rather do", uma canção soft rock de levada country, é muito bonita, por sinal. No disco da novela, veio erroneamente grafada como "There's Nothing IS Rather do". Qualquer pessoa com a mínima noção de inglês, sabe que isso daí tá errado. Little Anthony & the Imperials surgem apaixonantes em "The Loneliest House on the Block", uma daquelas canções poderosíssimas que você se pega cantarolando a letra logo na primeira ouvida. Fechando o disco, claro, tinha que ter uma bagacinha pra contar história, afinal trilha sonora sem uma bagaça pra contar história é como procurar agulha no palheiro: "What Can I do", de um obscuro Summer Breeze, é esquisita do início ao fim. A vocalização da faixa, que é instrumental, é no mínimo bizarra. Mas a gente perdoa, pelo conjunto da obra do restante do disco. Bem, é isso. Vale a pena curtir muito esse disco. Curto e eficiente.
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2 comentários:
OLÁ, EXCELENTE SEU TRABALHO!!! ESSE DISCO É ÓTIMO! E SUA PESQUISA SOBRE ESSE MATERIAL DO PASSADO É ESPETACULAR - SOU FÃ DE SALADIFICADOR!!!! ABRAÇO
O Summer Breeze da última faixa tenho 99% de certeza que é a Free Sound Orchestra disfarçada. A voz da mulher que canta em vocalize é idêntica a da cantora da Free Sound (leia-se Waltel Branco e cia.). Aliás, acho a música What Can I Do charmosíssima.
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